O sistema de distribuição de energia elétrica, como seu próprio nome indica, é um sistema que preconiza a distribuição de eletricidade para os demais consumidores por meio de postes e cabos, esse sistema foi “criado” por Thomas Edison, em Pearl Street, Nova Iorque, no dia 18 de janeiro de 1882, junto com 106 patentes, que adquirira no mesmo ano, o mesmo teria “criado” diversas outras formas de tecnologia à base de eletricidade, que renderia a ele mais de duas mil outras patentes.
Essa invenção de Edison teria de fato proporcionado uma mudança profunda na sociedade em diversos aspectos, obviamente, no consumo de eletricidade, que passaria a ser doméstica, mas também serviria de base para a difusão outras de suas invenções. Sobre a lâmpada elétrica, “de início, era algo extremamente fraco e ineficiente”, como é de se imaginar. Os jornalistas do The New York Times descreviam como “macia, suave e agradável para os olhos, sem cintilar a ponto de dar dores de cabeça”
Thomas Edison, nascido em onze de fevereiro de 1847, foi um inventor que se tornou capitalista. Filho de um marceneiro, teve plenas condições de uma educação decente, mesmo assim, abandonaria os estudos e passaria a trabalhar vendendo jornais. Com o tempo começou a construir seus próprios telégrafos e a produzir inúmeras invenções.
Apesar dos efeitos positivos que suas invenções proporcionaram à sociedade, seja a lâmpada elétrica, o projetor de cinema, o fonógrafo, dentre outras, Edison também esteve envolvido em diversas guerras comerciais a fim de poder monopolizar o mercado, prejudicando concorrentes.
Defendeu o uso da corrente contínua era muito inferior comparada à tecnologia de corrente alternada de Nikola Tesla, que inclusive seria boicotado por Edison na famosa Guerra das Correntes. A corrente contínua, diferentemente da alternada, além de se dissipar e perder potência na rede de transmissão, era produzida por dínamos, que têm manutenção muito cara se comparada à dos alternadores – invenção de Tesla
A política de patentes, com a qual Edison conseguiria dominar totalmente fatias do mercado, seria essencial para a monopolização da tecnologia de transmissão de energia, e esse monopólio gerou crises no desenvolvimento do setor elétrico. O que acabou dando margem ao uso do querosene para a iluminação que, além de ineficaz, produz fumaça e fuligem que são prejudiciais à saúde. A diminuição da produtividade acabou atrasando o desenvolvimento das forças produtivas como um todo.
Histórias como esta mostram a necessidade de se acabar totalmente com a política de patentes, e ilustra bem como os monopólios acabam impedindo o desenvolvimento da sociedade e das forças produtivas.