Há uma série de violências brutais cometidas pelas forças israelenses contra o povo palestino, que compreende um período bem anterior ao 7 de outubro do corrente ano.
No dia 15 de janeiro, as forças militares de Israel assassinaram um palestino de 45 anos. Segundo o jornal Al Jazeera, o homem foi instruído a sair do carro e discutiu com os soldados antes de ser baleado. Na versão da imprensa israelense, o homem foi baleado após se aproximar de um posto de soldado e sacado uma faca. Uma versão que vem das mesmas pessoas que tentam justificar bombardeios a hospitais afirmando serem bases secretas do Hamas.
De acordo com a agência francesa de notícia AFP, Qusai Kahla, filho do homem assassinado, afirmou que estava no carro com o pai quando foram parados no posto de controle: “Os soldados vieram e jogaram spray de pimenta no meu rosto e me tiraram do carro, não sei o que aconteceu depois disso, descobri pelo meu tio que meu pai tinha sido morto”, disse.
Posteriormente, o exército de Israel produziu uma versão para justificar o assassinato. Nela, um homem em um carro atirou pedras e abordou os soldados com uma faca. Os soldados mandaram-no parar e usaram gás lacrimogêneo quando ele se recusou. Ao sair do carro, houve um confronto, no qual o homem tentou roubar uma arma de um soldado.
Em 23 de janeiro, o Times of Israel desmentiu a versão acima, informando que, após investigação feita por militares, foi concluído que o palestino foi morto a tiros e não era um terrorista, contradizendo o que fora relatado originalmente.