A Guerra do Yom Kippur foi um conflito armado que ocorreu em 1973, envolvendo israelenses e árabes na região próxima ao canal de Suez. A guerra foi motivada em razão da construção, pelos israelenses, de uma linha de fortificações, chamada Linha Bar-Lev, em Suez, que garantisse a proteção dos territórios “conquistados” durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Egito e Síria colocaram-se em oposição, entrando em conflito com Israel, em 6 de outubro de 1973, data em que é comemorado o feriado judeu do Yom Kippur, que significa “Dia do Perdão”.
Por não concordarem com a ação de Israel, os sírios e egípcios se dispuseram a guerrear para reconquistarem os territórios tomados em 1967. Assim, o objetivo da Guerra do Yom Kippur era expulsar os judeus do Oriente, bem como retomar o controle da região que estava sob domínio israelense.
Vale dizer que essa guerra resultou na Crise do Petróleo, causando problemas econômicos sérios para os países aliados de Israel, durante os anos de 1970 e 1980. Sendo os principais produtores de petróleo do mundo, os países árabes aumentaram o preço do barril como forma de punir países do ocidente que apoiaram Israel na guerra.
O fim da Guerra do Yom Kippur
A Guerra do Yom Kippur se encerrou em 26 de outubro de 1973, com a vitória de Israel. Em 1978, o Egito foi o primeiro país a reconhecer a existência do Estado de Israel, assinando um Acordo de Paz em Camp Davi, nos Estados Unidos, o que permitiu a retomada das relações diplomáticas entre israelenses e egípcios.
Como era de se esperar, essa guerra, que tinha como eixo central o petróleo, teve a influência do imperialismo norte-americano, que orientou os países ocidentais a apoiarem Israel na Guerra.
A Guerra do Yom Kippur foi, na verdade, uma forma de resistência e repúdio do povo árabe à presença judaica na região e à criação do Estado de Israel.
O conflito entre os dois povos permanece até hoje, materializando-se na disputa de terras e no domínio na região.