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Censura Digital

Youtube censura vídeos da COTV e bloqueia canal Internacionalismo

Exibição de um vídeo feito na Ucrânia, onde alguns extremistas neonazistas ucranianos agrediram mulheres da etnia romani é censurado no YouTube

Neste domingo (27) foi ao ar na COTV o programa TV Mulheres nº 124, com o título: O caso da carniceira e criminosa de guerra Madeleine Albright.

Após a exibição do programa, quem tentou acessar o programa se deparou com o seguinte aviso, A comunidade do YouTube identificou o seguinte conteúdo como impróprio ou ofensivo para alguns públicos. Classificando nosso programa como explicito, ou entre linhas pornográfico.

O fato de censura ocorreu por conta da exibição de um vídeo feito na Ucrânia, onde alguns extremistas neonazistas ucranianos agrediram, mulheres da etnia romani (“ciganas”) nas ruas de Kiev, com um pênis de borracha, dizendo: Com o liquido deste “objeto” vocês serão purificadas e batizadas como filhas da Ucrânia.

Essa atitude remonta aos nazistas alemães do século passado, onde a máxima deles sempre foi a purificação da raça.

A presença dos romani na Ucrânia é documentada desde o início do século XIV, mas a etnia segue até hoje como um dos grupos mais reprimidos, discriminados e perseguidos do país.

Estima-se que existam cerca de 400 mil romanis vivendo na Ucrânia, a maioria concentrada em acampamentos na região de Kiev. O grupo é alvo frequente de neonazistas, que os acusam de cometer crimes e “sujar” as cidades. Os ataques têm se intensificado desde o Euromaidan.

Os romani são estigmatizados há séculos na Europa e foram brutalmente perseguidos pelos nazistas. Em termos proporcionais, é o grupo que mais sofreu com o Holocausto. Estima-se que 75% dos romani europeus tenham sido exterminados pela Alemanha nazista.

Em 2018, um grupo neonazista denominado C14 invadiu um acampamento romani localizado no Parque Lysa Hora, nos arredores de Kiev. Após agredirem com paus e pedras os moradores, expulsaram os romani do local e incendiaram o acampamento.

Ao invés de punir o grupo, o governo ucraniano os recompensou concedendo financiamento para que conduzissem um programa de “educação patriótica” nas escolas públicas. O endosso insuflou a radicalização e uma série de ataques ainda mais violentos ocorreram nas semanas seguintes.

Linchamentos, ataques a comunidades romani e assassinatos se tornaram corriqueiros, sempre contando com a cumplicidade das autoridades e o endosso da polícia ucraniana.

Diversos ataques contra comunidades romani também foram conduzidas pela Druzhina Nacional – uma milícia neonazista vinculada ao Batalhão de Azov. Os ataques são transmitidos ao vivo nas redes sociais. Os neonazistas contam com proteção policial para realizar as ações.

Novos ataques aos romani têm sido registrados na Ucrânia, perpetrados por milicianos e forças de segurança do país. Mulheres romani são atadas a postes com o rosto pintado de verde – insinuação de que seriam apoiadoras dos russos, chamados de “orcs” pelos ucranianos.

Mulheres romani são atadas a postes com o rosto pintado de verde

Sujeito que aparece agredindo as mulheres no vídeo é um miliciano do Batalhão de Azov.

Essa censura ao programa da COTV aconteceu por “exibição de conteúdo explicito”, porém se essas mulheres estivessem sendo agredidas com uma madeira ao invés de um pênis de borracha, será que o YouTube censuraria? Com certeza não, pois a algumas semanas atrás a empresa META de propriedade do sr. Mark Zuckerberg, emitiu nota onde dizia que nenhuma publicação que fosse contra o Putin ou contra a Rússia seria censurada.

Provavelmente como nossa denúncia foi contra a ação dos neonazistas ucranianos agredindo mulheres, a plataforma não autoriza que a realidade seja mostrada.

Esse caso já é o segundo em menos de uma semana na COTV, no início da semana passada o programa Resumo do Dia também foi censurado pelo mesmo motivo.

Devemos sempre denunciar a opressão dos monopólios da comunicação, pois toda imprensa que tentar desmascarar o projeto do imperialismo, que é demonizar os russos e Putin, será de alguma maneira censurada.

Durante o mês de março já houveram alguns casos de conhecidos de censura, como por exemplo os canais russos, Sputnik e RT News, foram retirados do YouTube e se viram obrigados a migrar para a plataforma Odysee, e também o caso do jornalista independente Pepe Escobar, esse que teve sua conta no Twitter suspensa por sete dias.

Também houve o caso de bloqueio de um canal da COTV, o Internacionalismo, onde a explicação da suspensão do canal foi, a disseminação de “fake news” sobre a guerra, neste canal estávamos publicando vídeos e documentários da Sputnik, RT News e outras imprensas progressistas, sobre a realidade do conflito e da situação na Ucrânia, e o estopim para esse bloqueio foi a reprodução do vídeo onde é mostrado a ação dos neonazistas na Ucrânia em 2014 queimando um sindicato em Odessa e a ação dos extremistas contra opositores ao governos fantoche dos EUA.

Todos esses casos com a explicação por parte dos monopólios de estavam propagando “FAKE NEWS”, mas quem é responsável por filtrar o que é ou não verdade, afinal com somente um ponto de vista, o ponto de vista do imperialismo, nunca chegaremos a realidade, mas sim seremos doutrinados à agenda neoliberal genocida do imperialismo à mando dos EUA.

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