─ RIA Novosti, tradução do DCO ─ Em Berlim, há um entendimento da gravidade da situação no caso de uma interrupção no fornecimento de recursos energéticos russos, disse o chanceler alemão Olaf Scholz em um briefing na quarta-feira (09).
“Estamos absolutamente unidos com os nossos parceiros, especialmente com os parceiros transatlânticos – Canadá e EUA – de que a dependência das importações de fósseis na Europa é completamente diferente do que nos EUA e Canadá […] Portanto, as coisas que podem ser feitas são diferentes. Sabemos que enfrentamos desafios no curto prazo, devemos superá-los se chegarmos ao ponto de que os laços econômicos nessa área não funcionem como funcionaram nos últimos anos e décadas”, disse Scholz, respondendo a perguntas em coletiva de imprensa.
Ele acrescentou que “temos que nos preparar para tal situação, será difícil”, mas o governo “começou a fazê-lo, então sabemos exatamente o quão difícil é”.
A fonte de alto escalão fala sobre divergências entre os países da UE sobre o fornecimento de gás da Rússia
Os países da UE não têm uma posição unificada sobre o ritmo de redução da dependência dos recursos energéticos da Rússia, disse uma fonte europeia de alto escalão a repórteres em Bruxelas.
“Diferentes países da UE defendem diferentes taxas de redução da dependência dos recursos energéticos da Rússia”, disse a fonte.
Primeiro-ministro da Holanda anunciou dependência do gás russo
Atualmente, é impossível recusar o fornecimento de petróleo e gás da Rússia, disse o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte.
“Não vou pedir a suspensão de nossos suprimentos de petróleo e gás da Rússia hoje. Isso não é possível porque precisamos desses suprimentos. Essa é uma verdade desconfortável, mas podemos fazer mais para avançar nossa agenda verde”, disse Rutte na quarta-feira (09), antes de conversas com o presidente francês Emmanuel Macron em Paris.