Mais uma vez a Ucrânia e suas forças militares constituídas por vários grupamentos declaradamente neonazistas promovem bombardeios em áreas civis localizadas na região ao extremo leste do país. Essas regiões, que são ocupadas por populações que se constituem em sua maioria de pessoas que falam língua russa, vêm sofrendo bombardeios e investidas desde 2014. Tais ações militares por parte da Ucrânia causaram mais de 100 mil mortes desde o início da ocupação iniciada após o golpe de estado que derrubou o governo de Yanucovich naquele ano.
Neste 4 de agosto na internet foram divulgadas notícias de que forças ucranianas bombardearam o Hotel Donbass Palace e o Teatro de Ópera e Balé localizados na cidade de Donetsk. O bombardeio deixou um saldo de 7 civis mortos, incluindo mulheres e 1 criança de 12 anos. Várias pessoas também saíram feridas, o número ainda é impreciso. De início se falou em seis feridos.
Apesar das baterias anti-aéreas que protegem a cidade, pelo menos dois mísseis conseguiram passar as barreiras atingindo os citados alvos. Trata-se dos mísseis Himars que os Estados Unidos têm fornecido em grande número a Ucrânia.
É mais um crime de guerra promovido pelo governo fantoche de Zelensky contra alvos que não são militares e nem estão envolvidos no conflito. A Ucrânia, que se tornou após 2014 uma base da OTAN, servindo de polo de treinamento de neonazistas, vem causando verdadeiro genocídio contra a população de origem e língua russa na região conhecida como Donbass. Como sempre a imprensa ocidental pró OTAN e a serviço do imperialismo nada noticia e quando o faz é para jogar a culpa na Rússia.
Como bem sabemos, o golpe de Estado de 2014 foi totalmente patrocinado com dinheiro, armas e treinamento pelo imperialismo durante o governo do “democrático” Barack Obama cujo vice era ninguém menos que o atual presidente Joe Biden. Biden há época foi o supervisor até 2016 da instauração de um governo de extrema-direita fascista e neoliberal que promoveu várias reformas nocivas aos trabalhadores do país assim como também o início de uma violenta repressão contra toda e qualquer oposição ao novo regime.
Barack Obama, que ironicamente chegou a ser agraciado com o prêmio Nobel da paz, passou os seus dois mandatos em guerra. Foi o primeiro e único presidente americano a completar oito anos completos de gestão com tropas de seu país em combate ativo. Nem mesmo Franklin Roosevelt, o presidente eleito durante a Segunda Guerra Mundial, passou tanto tempo em guerra. Já Biden, o alardeado “mal menor” contra o fascista Trump, agora ameaça colocar o mundo em outro conflito de proporções globais.
Apesar das falsificações da imprensa internacional imperialista, é preciso continuar a denunciar o massacre que a Ucrânia continua a realizar contra a população civil com o apoio dos EUA, Europa e os demais países ligados ao imperialismo.