A prefeitura de mais de 10 capitais brasileiras cancelaram o carnaval de rua. A alegação é que, com aumento das doenças respiratórias, principalmente a COVID-19, o carnaval de rua seria perigoso para a “saúde pública”, porém nos clubes pagos está tudo liberado.
Carnavais tradicionais como o dos blocos de rua do Rio de Janeiro (RJ) e de Salvador (BA), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Belém (PA), São Luís (MA) e Distrito Federal descartaram realizar ou dar estrutura para a folia nas ruas. Na manhã de hoje (6), São Paulo também decidiu cancelar o carnaval.
A proibição é contra o povo pobre e oprimido, o carnaval de rua é uma manifestação popular, em que o povo extravasa suas emoções e suas convicções políticas. Podemos pegar o exemplo do carnaval de 2019, quando a palavra de ordem mais ecoada pela multidão era “ei, Bolsonaro vai tomar no c*” e o próprio “Fora Bolsonaro”. Tudo indica que o mote do carnaval de 2022 seria o Lula Presidente e o Fora Bolsonaro.
Essas proibições são um atentado contra a festa mais popular do mundo, um patrimônio do povo brasileiro, pobre e oprimido. Apesar da apropriação, o carnaval de rua resgata esse caráter do evento como festa popular e permitida para todos. Nos salões os ingressos são caros e restritos a poucos.
A direita está com medo das ruas, pois nunca estiveram preocupados com as mortes por COVID-19, pois atrasaram a vacinação e não construíram leitos suficientes. Vale lembrar que faltou até oxigênio em diversas unidades da federação brasileira.
O carnaval como manifestação de popular deve ser defendido, principalmente o de rua, pois durante dois anos de pandemia o povo continuou trabalhando e ariscando suas vidas, o #ficaemcasa foi para a minoria da população.
O povo tem o direito de manifestação de suas convicções políticas e o carnaval é um ambiente propicio para isso. Fora Bolsonaro, Lula Presidente!