Os banqueiros imperialistas espanhóis, do Santander, passando por cima dos direitos dos trabalhadores, determinam a ampliação do horário de atendimento de suas agências em todo o País.
Mais uma vez, a direção golpista do Banco Santander desfere mais uma medida de ataque aos trabalhadores quando, de forma unilateral, determina que todas as suas agências bancárias, em todo o território nacional, passem a abrir as suas portas das 9h às 17h.
A medida é um brutal ataque aos trabalhadores bancários e aos seus direitos, conquistados através de uma gigantesca luta da categoria bancária pela carga horária de 30 horas semanais.
O banco impõe essa medida com um quadro funcional reduzidíssimo, depois que houve milhares de demissões de trabalhadores feitas, inclusive, em plena pandemia, na qual o banco passou por cima do acordo com as entidades dos trabalhadores em não demitir enquanto durasse a pandemia.
Agora, com a ampliação do horário de atendimento nas agências, os bancários, que já vêm sofrendo com a sobrecarga de trabalho devido à falta de pessoal, terão que arcar com mais essa bucha imposta pelos banqueiros parasitas.
Querem impor ao trabalhador horas além da sua carga horária, sem que para isso sejam remunerados. Ou seja, serão compensados com os tais bancos de horas que, na maioria das vezes, o bancário não consegue tirar a sua folga, já que os banqueiros impões uma série de restrições e prazo definido para a sua utilização. Então, o funcionário fica à mercê das diabruras dos chefetes de plantão.
O Banco Santander vem sistematicamente aumentando a ofensiva reacionária aos trabalhadores bancários: abertura das agências nos finais de semana; antecipação da abertura do horário bancário em plena pandemia para “atender” os preferenciais; terceirização de setores inteiros do banco; o não pagamento de horas extras; a semiescravização de seus funcionários com o aumento da carga horária de trabalho etc.
A ampliação do horário de atendimento é mais uma investida dos banqueiros, um profundo ataque aos bancários que visa extinguir um direito histórico da categoria.
A medida do Santander não deixa dúvida de que tal determinação visa, ao eliminar um direito dos trabalhadores, aumentar os seus fabulosos lucros às custas de uma maior exploração dos trabalhadores.
Os bancários dos Santander e suas organizações, conjuntamente com os demais trabalhadores bancários, não devem aceitar mais essa arbitrariedade dos patrões. É preciso aproveitar que a categoria se encontra em data base e organizar uma gigantesca mobilização para barrar mais essa medida reacionária.