Estamos a menos de duas semanas do pontapé inicial da Copa do Mundo de 2022, que será disputada esse ano no Catar. Ao contrário do que a imprensa golpista vinha falando, o Brasil chega mais uma vez como atração maior do evento e favorito ao título. Neymar se destaca como a grande estrela do Brasil e da Copa, mesmo deixado de fora das listas de melhores jogadores pela imprensa europeia.
Como de costume, a escalação é de uma Seleção majoritariamente negra, o que inclui seu principal jogador. Mesmo não tendo sido inventado no Brasil, aqui o futebol foi definitivamente reinventado. Jogadores como Didi, Pelé, Garrincha, entre muitos outros, elevaram o esporte ao nível de arte. O futebol se tornou o esporte mais popular do mundo, tanto por conta do improviso, da agilidade, da malandragem, do raciocínio rápido dos jogadores brasileiros, em sua maioria negros, que elevam o esporte, como pelo caráter da coisa. O futebol pode ser jogado sem estrutura alguma, de pé descalço, na rua, com uma lata amassada ou bola de meia.
Quem exalta na imprensa a organização tática europeia, a “consistência defensiva” e fica importando termos para se referir a aspectos do jogo que já conhecemos há tempos, trabalha para rebaixar a importância dos brasileiros no esporte. Em última instância, trabalha contra o próprio esporte, que nunca teria conquistado tantos entusiastas mundo afora se dependesse dos pernas de pau ingleses.
Parte da esquerda pequeno-burguesa, que não gosta de futebol e não se mistura com o povo do próprio país, vem defendendo uma torcida contra a Seleção. Ainda que timidamente, sugerem por exemplo que se torça para a Argentina. Uma amostra do nível de flexibilidade do antinacionalismo dos identitários. Contra o Brasil, vale apoiar até aqueles que nos chamam de “macaquitos” e ecoar a campanha contra nosso principal jogador, nosso camisa 10.
Não por acaso, a perseguição da imprensa burguesa contra Neymar, dentro e fora do país, foi intensificada nesse ano. Mas, para a infelicidade dos opositores, ele está voando e focado na Copa do Mundo. Recentemente, até a imprensa francesa teve que reconhecer que Neymar tem sido mais importante para o PSG do que Messi ou o queridinho dessa mesma imprensa, Mbappé.
É hora de apreciar o maior evento do esporte mais popular do planeta. Esporte onde os melhores da história são brasileiros, mesmo com toda a campanha imperialista contra. O esporte do povo, o esporte dos negros e pobres de todo o mundo. Que a negrada traga mais uma taça para o Brasil. Lula foi eleito, falta o Hexa pra fechar o ano com chave de ouro.