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Manipulação do imperialismo

Putin está provocando genocídio? A realidade da Guerra na Ucrânia

Apesar da propaganda imperialista de que Putin é o maior criminoso da história, até agora não apareceu nenhum fato significativo que comprove isso

Nesta terça-feira (15), completam-se 19 dias desde o início da operação militar russa na Ucrânia e, ao contrário do que a imprensa imperialista faz parecer, tem sido muito diferente de tudo o que se viu nas últimas guerras travadas pelo imperialismo. Não há um ataque, nem mesmo uma invasão generalizada ao país, não estão sendo utilizadas armas de destruição em massa, não estão sendo atacadas a infraestrutura das cidades, nem há um bloqueio à saída de civis, pelo contrário os Russos estão ativando unidades de infraestrutura das cidades bloqueadas pelos batalhões nazistas a cidades que não aceitaram seu controle.

A ação das tropas russas

Em primeiro lugar, a entrada das tropas russas em território ucraniano se deu totalmente diferente das invasões do Iraque, Afeganistão, Síria e até mesmo o longínquo Vietnã, pelos exércitos imperialistas, liderados pelos Estados Unidos. Não houve um bombardeio generalizado do país, uma das principais estratégias utilizadas desde segunda guerra mundial, que varre do mapa boa parte das estruturas do país invadido e de cara já assassina milhares de pessoas em apenas algumas poucas horas. Os russos entraram pelo país pelo leste, norte e sul realizando ataques planejados a todo o tipo de alvos militares, o que por si já garantiu o avanço, de certa forma, tranquilo.

A destruição completa da infraestrutura e inteligência militar das Força Armadas ucranianas – o Ministério da Defesa russo totaliza nesta segunda (14) 3.920 alvos militares destruídos (143 drones, 1.267 tanques e veículos de combate, 124 lançadores múltiplos de foguetes, 457 peças de artilharia e morteiros, 1.028 veículos militares especiais) – dispersou completamente os efetivos que ainda resistem isoladamente e sem coordenação, principalmente, os batalhões nazistas especialmente caçados pelos russos.

Outro aspecto é que as armas utilizadas, principalmente nos ataques de maior porte, são misseis de alta precisão e poder localizado e não armas de grande poder de destruição como munições incendiárias. E isso pode ser comprovado pelas imagens, mesmo as imagens mostradas pela imprensa imperialista, nelas não se vê cidades ou bairros inteiros destruídos ou em chamas, não se vê corpos por todos os lados, principalmente, em áreas residenciais. O que aparece são sempre imagens de edificações parcialmente destruídas, com buracos nas paredes e poucos feridos sendo transportados, cenário muito diferente caso as forças russas quisessem realmente causar grande destruição. Somente um bombardeio por um avião, arrasaria completamente muitas das estruturas que são mostradas na imprensa, como é o caso da maternidade de Mariupol, que não teria só vidraças quebradas, mas nenhuma parede de pé caso o ataque realmente tivesse sido como diz a imprensa propagandista dos americanos.

A propósito, o próprio chanceler russo, Sergei Shoigu, há cerca de 15 dias alertou a todos os países em reunião na ONU, sobre a ocupação do prédio por mercenários do batalhão Azov, os quais haviam expulsado médicos e pacientes e utilizavam o prédio como centro de suas operações, pedindo inclusive ao governo ucraniano que intervisse. Nada foi feito.

A ação militar russa também está caracterizada pelo avanço lento sobre os grandes centros urbanos, principalmente, para evitar que civis sejam utilizados como escudo pelos nazistas, o que já ocorre desde o começo da operação, mas que está piorando, havendo denúncias de soldados do exército ucraniano e de moradores de cidades como Kiev e Mariupol, pedindo para que estes se retirem das áreas residenciais.

Os russos também não estão massacrando os soldados ucranianos, desde que estes se rendam são tratados da melhor forma possível, recebendo comida e transporte para retornarem a suas casas.

Apoio e suporte à população

A operação russa também se caracteriza pela atenção com as populações das cidades que estão sendo afetadas pelas ações de sabotagem dos fascistas ucranianos. Inicialmente a ajuda estava focada às cidades e vias do Donbass, visto que foram as primeiras áreas liberadas de confrontos mais intensos e onde a população encontrava-se subjugada há anos, algumas vilas desde 2015. Os russos passaram a fornecer alimentos e itens de primeira necessidade que estão sendo distribuídos pelas forças de defesa das repúblicas de Donetsk e Lugansk.

Nos últimos dias cidades como Kherson, Kharkiv, Mariupol e nos arredores de Kiev também estão recebendo toneladas de materiais em ajuda humanitária aos civis.

Os russos também abriram corredores humanitários para que as populações das cidades em conflito pudessem sair. O que foi colocado na primeira reunião de negociação com o governo ucraniano. Entretanto há relato de russos e dos próprios ucranianos que as forças locais não estão respeitando o acordo, impedindo as pessoas de saírem das áreas de combate, e aproveitando as pausas nas batalhas para se reposicionarem, usando áreas residenciais como escudo.

A infraestrutura das cidades também recebem atenção da intervenção russa, visto que não é de agora que cidades do leste e do sul do país, principalmente, tiveram redes de água, estradas, pontes e redes de gás, cortadas ou destruídas pelos batalhões nazistas em retaliação às populações locais. Neste aspecto as cidades do Donbass e da Criméia foram especialmente atacadas desde 2015.

Outro ponto que deixa evidente o cuidado com a infraestrutura do país que os russos estão tendo é que rapidamente eles ocuparam e protegem, em alguns casos inclusive junto com militares ucranianos, as principais usinas do país como a central de Zaporizhia, o maior complexo nuclear da Europa, e Chernobyl que apesar de não está mais em funcionamento suas estruturas podem causar ainda muito estrago se sua manutenção for afetada. E essa é uma das principais preocupações do comando militar russo, as operações de sabotagem que mercenários e nazistas estão fazendo neste momento, visto que estão impossibilitados de reagir de forma contundente à ocupação das tropas russas.

No dia 04 de março, um grupo de sabotadores invadiram um dos prédios anexos ao complexo nuclear, causando um incêndio no edifício e atacando aos soldados da guarda russa que protegiam as instalações. Em algumas horas os sabotadores foram eliminados e o incêndio contigo, não havendo nenhum risco ao conjunto principal de produção da usina.

Outro ponto importante que demonstra grande preocupação com a perda de vidas são as informações prestadas pelas forças russas aos ucranianos sobre as ações de maior impacto. Como aconteceu no dia 07 de março quando o Ministério da Defesa emitiu comunicado informando quais instalações militares seriam bombardeadas no dia seguinte, informe acompanhado do pedido de que os civis ficassem longe destes locais.

Finalmente, a operação das forças armadas russas na Ucrânia tem ocorrido como previsto e já atendeu seus principais objetivos, conforme afirmou Vladimir Putin ao anunciar a operação. Os batalhões nazistas foram duramente atacados tendo suas estruturas e equipamentos praticamente integralmente destruídos, incluindo a base atacada em Starichi no domingo (13) aonde cerca de 200 mercenários foram mortos e equipamentos doados pelos países da OTAN destruídos. A defesa das repúblicas autônomas de Donetski e Luganski também tem seus territórios originais praticamente garantidos, sendo finalmente uma questão de tempo para que combatentes isolados e sem uma coordenação se rendam ou sejam eliminados.

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