A professora Maria Elisa Máximo, foi escurraçada da Instituição vinculada à Rede Sinodal de Educação da Igreja Evangélica de Confissão Luterana (IECLB), com 15 anos de casa e dedicação foi sumariamente demitida por uma publicação no “Twitter”, em sua conta pessoal, criticando o acolhimento da cidade ao candidato do PL.
“Joinville sendo o esgoto do bolsonarismo, pra onde escoou os resíduos finais da campanha do imbroxável inominável. Não tem quem escape: há gente brega, feia e fascista pra todos os lados”. Declarou Maria Elisa depois de presenciar a recente mobilização do presidente Jair Bolsonaro em sua cidade.
Leia trecho da nota da instituição, que tenta justificar o crime que comenteu contra uma trabalhadora que simplesmente expressou sua opinião em sua rede social pessoal:
“o posicionamento institucional é de neutralidade política, por ser apartidária”. Disse ainda que informou ao corpo docente e funcionários, no dia 12 de agosto, que evitassem “posicionamentos pessoais [que] possam ser vinculados como sendo de nossa instituição educacional, sobretudo na sala de aula ou em mídias e grupos acessados por estudantes e/ou pais; e evitar deixar-se influenciar pelas emoções ingressando em debates improdutivos, em especial quando você ou seu interlocutor utilizam achismos e generalizações como argumentos”.
Companheiros de trabalho se posicionaram contra a univesidade:
“A Faculdade IELUSC prefere se posicionar à margem do processo político que vivemos, se declara ‘apartidária’ e se orgulha de sua ‘neutralidade política’. Martinho Lutero poderia ter feito isso em 1520, mas não teve medo das ideias que defendia e nada retratou das críticas a uma igreja que havia se corrompido. A herança de Lutero é hoje vilipendiada pela administração do IELUSC”, diz a nota dos fundantes.