O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, deu parabéns a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta feira (2) por sua vitória na eleição presidencial contra Jair Bolsonaro (PL). “Felicito-o pela sua eleição como Presidente da República Federativa do Brasil”, afirmou o líder norte-coreano em comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte.
Kim também expressou “confiança de que a relação amigável e cooperativa entre nossos 2 países será aprimorada e fortalecida de acordo com as necessidades dos tempos”.
É mais do que óbvio que vitória do ex-presidente Lula, expressa uma vitória da mobilização popular no país, contra toda a investida da burguesia e do imperialismo em favor do candidato de extrema-direita, Bolsonaro. O candidato mais popular do Brasil, venceu todas as barreiras e obstáculos que a burguesia utiliza nos processos eleitorais para manipular a fraudar as eleições em prol do seus interesses. Não é apenas a classe operária brasileira que está comemorando.
Vários líderes populares e alinhados à esquerda que desejam a derrota do imperialismo mundialmente, também comemoraram e parabenizaram Lula, por sair vitorioso das eleições. Entre eles, Vladimir Putin que disse esperar o fortalecimento do laços Brasil-Rússia e que o resultado da eleição mostra a “alta autoridade politica” de Lula. Outros inimigos declarados do imperialismo como, Daniel Ortega, Nicolas Maduro, Miguel Díaz-Canel Bermúdez fizeram o mesmo.
“Caro irmão Lula, felicito-o em nome do governo e do povo cubano, que celebra sua grande vitória em favor da unidade, da paz e da integração latino-americana e caribenha. Conte sempre com Cuba” – diz a mensagem do presidente cubano.
“Necessidade dos tempos”, à qual se refere o líder norte-coreano, é claramente a disputa que se acirra entre o enfrentamento do nacionalismo e o imperialismo. Entre a dependência e independência económica e politica dos países em relação as garras dos Estados Unidos. Lembrando que Brasil é o país mais industrializado da América Latina e além de fundador e membro, de primeira grandeza dos BRICS, agrupamento de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.