Três policiais militares são apontados como participantes de um grupo de sete pessoas que torturam suspeitos de furtar picanha em supermercado na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Civil, os policiais suspeitos são dois militares ativos e um já aposentado. Dessa forma, todos os indivíduos envolvidos no caso foram identificados e passarão por investigação.
Os três policiais se apresentaram na delegacia nesta terça-feira (06/12), junto aos advogados, e afirmaram que estavam trabalhando como seguranças da empresa que prestava serviço ao estabelecimento.
A participação dos policiais no caso já era uma hipótese, já que uma das vítimas relatou que, durante as agressões, um dos envolvidos teria acessado a sua ficha policial.
A Brigada Militar emitiu um comunicado e declarou o seguinte: “A Corporação instaurou Inquérito Policial Militar, no intuito de elucidar os fatos e as devidas responsabilizações. As diligências estão a cargo do Comando de Policiamento Metropolitano e da Corregedoria-Geral da Brigada Militar.”
Esse episódio representa o desespero da população, que não tem acesso às necessidades básicas, estando à mercê da fome e da mira da repressão do Estado.