Fim da PM

PM realiza onda de assassinatos no Tocantins

Após assassinato de PM, corporação inicia uma onda de perseguições e mortes no Tocantins.

Trata-se de um roteiro macabro e que se repete exaustivamente no Brasil, um policial é assassinato sabe-se lá por quê e as ruas dos bairros operários são tingidas de sangue logo após por “encapuzados” que nunca respondem pelos crimes. Após a morte de um sargento da PM em Miracema do Tocantins, seis pessoas foram executadas, três de uma mesma família e outros três que saíam de uma loja.

No primeiro grupo assassinado foi escolhido um “suspeito” do assassinato do PM, apenas pelo fato de encontrarem um revólver na casa da família, em meio a uma série de revistas ilegais na região. Valbiano foi executado enquanto se encontrava rendido na própria casa, segundo relato da mãe. Seu irmão Edson e pai Manoel foram executados dentro da delegacia da cidade, por um grupo de “encapuzados” que “invadiu” o local. Os outros três executados foram os jovens Aprígio, Gabriel e Pedro Henrique, cada um com um tiro na cabeça.

O caso é muito semelhante a inúmeros outros que já se tornaram rotina para a população trabalhadora e expõem a falência do sistema político da burguesia. Tribunais, processos, leis, nada disso importa quando policiais militares ficam com sede de sangue. São eles que investigam, julgam e executam uma pena que nem é legalizada no país, a pena de morte. As vítimas da PM podem ser pessoas com alguma ficha criminal, o que é usado para justificar as execuções, ou então qualquer um que tenha o azar de encontrar com os cães de guarda da burguesia. Qualquer um, desde que seja proletário.

O que fica claro é que a PM é uma organização fascista, que serve para impor o terror ao povo, e atua de maneira independente das instituições quando quer extravasar em cima do sangue do trabalhador. Apesar da relativa independência nessas ações, o Estado respalda os crimes cometidos e blinda quase que integralmente os agentes envolvidos. Apenas em casos excepcionais, a depender da revolta popular, algum PM é escolhido para sofrer alguma branda punição.

Um dos casos de maior amplitude ocorreu nos chamados “crimes de maio”, onde mais de 500 pessoas foram executadas em diversas cidades do estado de São Paulo. Para “responder” a uma ação organizada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), os grupos de extermínio da PM abriram fogo contra pessoas comuns nos bairros pobres, como se estivessem realizando um confronto contra a organização. De fato o que ocorreu foram execuções de pessoas desarmadas.

É cada vez mais urgente lutar pelo fim da PM, uma verdadeira milícia fascista que existe para proteger o patrimônio da burguesia e aterrorizar a classe trabalhadora. Não podemos alimentar as ilusões em torno de uma reforma ou transformação de uma organização criada justamente para fazer o que faz. Dissolução da PM!

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