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Liberdade vigiada

Pena de morte, a barbaridade dos EUA que a imprensa ignora

O senso de justiça americano é nenhum, ignoram os direitos dos cidadãos de todos os países que atacam e ignoram a liberdade dentro de seu próprio país

Nos Estados Unidos, no estado do Missouri, uma americana negra, Khorry James, de 19 anos, foi proibida por um juiz estadual de exercer nessa terça-feira (29) seus direitos democráticos. Segundo o juiz, ela não vai poder assistir à execução de seu pai, Kevin Johnson, que está na prisão há 17 anos, desde que ela tinha 2 anos de idade. O juiz estadual alegou que Khorry era muito nova para isso.

A execução está sendo noticiada pela imprensa burguesa no mundo todo, inclusive no Brasil, país com mais da metade da população negra onde a Rede Globo apresentou a notícia de que Kevin será executado pelo assassinato de um policial em 2005 quando ele tinha 19 anos. Seu único pedido foi que sua filha estivesse presente durante a sua execução, o que foi negado.

A ONG americana ACLU (American Civil Liberties Union) abriu uma moção de emergência na justiça em nome de Kevin Johnson, dizendo que a lei estadual viola seus direitos constitucionais. A ONG disse na moção que a requisição pela lei proibindo que pessoas com menos de 21 anos testemunhem execuções não servia para fins de segurança, porém o magistrado não considerou o apelo.

Johnson recebe visitas, telefonemas, cartas e e-mails de sua filha por todo esse período. Seu relacionamento não teve nenhum momento que fosse sem ter que ir na prisão onde está seu pai. Em novembro passado, levou seu filho recém-nascido para conhecer seu avô, Kevin.

“Estou com o coração partido por não poder estar com meu pai em seus momentos finais”, disse ela em um comunicado, e que seu pai, Kevin, trabalhou duro para se reabilitar na prisão e estava orando por clemência do governador do Missouri.

Johnson foi considerado culpado pela morte do policial McEntee. Os advogados de Kevin defenderam que o racismo desempenhou um papel na sentença de pena de morte.

Nos Estados Unidos, não importa ter nome americano, ter o green card ou viver no país desde que nasceu para poder desfrutar da tão conhecida liberdade e oportunidade que se acredita que há no país. Na democracia burguesa norte-americana, a pena de morte como maneira de resolver uma questão social conflituosa destoa completamente do caráter democrático e libertário que é espalhado por todo o mundo que existe no país.

Há anos, o imperialismo americano espalhou o terror mundo afora. Qualquer análise simples detecta que até mesmo dentro do país não há qualquer tipo de liberdade democrática. Há apenas uma liberdade vigiada pelo punho da burguesia imperialista. O país que, teoricamente, seria o exemplo de liberdade, direito e igualdade aparece no noticiário constantemente com a questão da pena de morte.

Declaram para o mundo todo que não têm capacidade de corrigir os problemas sociais através do sistema penitenciário, outra aberração no país. Não obstante, é o país que mais está envolvido em guerras e, com isso, nas mortes de milhares de pessoas no planeta.

A imprensa burguesa ignora as injustiças cometidas pelo imperialismo no mundo todo e ignora também a questão de sentença de morte como um ato de ilegalidade contrário à própria Constituição americana. Casos como o citado mostram que se trata da mais terrível ditadura de que se tem conhecimento em toda a história.

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