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As finanças comprovam

PCO, um partido verdadeiramente democrático e revolucionário

O PCO é o único partido que realiza uma verdadeira campanha socialista, combatendo o carreirismo e difundindo a solidariedade de classe, entre seus militantes e entre os explorados

Faltando cerca de 10 dias para as eleições de 2 de outubro, dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgados pela imprensa capitalista apontaram que “33% dos candidatos aptos não receberam nenhum dinheiro do partido para a campanha deste ano“.

Uma “festa” para poucos

O percentual médio se refere aos cinco cargos em disputa (deputado estadual ou distrital, deputado federal, senador, governador e presidente), mas ele é maior entre os cargos com maior número de candidatos, o deputado distrital, entre os quais 43% nada receberam, e a deputado estadual 38%. Juntos esses cargos têm mais de 14 mil candidatos, de um total de mais de 25 mil inscritos para todos os cargos.

A situação se repete por quase todos os partidos. Tem maior incidência nos partidos da burguesia, da direita, mas também ocorre na esquerda. No PSOL, por exemplo,  “3% dos candidatos recebem mais recurso que os outros 97% juntos“.

A concentração de recursos nas campanhas de menos de 5% dos candidatos que, de fato, disputam as eleições e usam os demais como “escada”ou como meros “cabos eleitorais” de suas campanhas é outra, das muitas, características antidemcráticas das eleições, falsamente apresentadas como uma “festa da democracia.

Na realidade, no processo eleitoral vigora a política comum na maioria das organizações da sociedade capitalista nas quais um reduzido grupo de capitalistas e seus apaniguados detém a maior parte dos recursos.

Controlando os recursos, as máquinas partidárias e com vínculos com a estrutura do Estado, os capitalistas e seus funcionários buscam se apresentar nas eleições como “representantes do povo”, quando são – na realidade – representante dos interesses das classes sociais que controlam toda a riqueza da nação, inimigas dos trabalhadores.

PCO, outra politica

Como um verdadeiro partido revolucionário, o PCO se opõe aos métodos dos oportunistas no interior do movimento operário, que repetem a politica dos piores inimigos da independência política da classe operária diante da burguesia, que fazem das eleições um instrumento de confusão e desorganização da classe operária. Com isso, procuram atrelar o partido operário à burguesia como forma de aumentar as possibilidades de eleição de determinados indivíduos, carreiristas, dispostos a defenderem qualquer coisa que lhes garanta uma ascensão social.  Uma política que é um obstáculo à participação politica dos trabalhadores e da juventude e à defesa de programa de luta pelas reivindicações das massas exploradas.

Os partidos da esquerda que adotam essa política,  ao invés de utilizar a campanha eleitoral para aumentar a confiança da classe operária em suas próprias forças e dar a batalha pelo fortalecimento de sua organização, deseducam as massas (ou as “educam” na reacionária e corrupta política   da burguesia), desmoralizam as iniciativas o espírito revolucionário que pode se desenvolver entre os trabalhadores e a juventude.

Com isso, prostituem politicamente amplas camadas do ativismo e desmoralizam a própria ideia de luta política dos operários, bem como criam um terreno para o crescimento das tendências abstencionistas
e anarquistas no interior da classe operária, uma tendência atrasada que aponta no sentido de não dar a devida luta política e organizar politicamente os explorados.

Outros Candidatos

O PCO e seus candidatos, não comparecem às eleições para “lutar” por um “lugar ao sol”, como fazem a imensa maioria dos candidatos, como se participassem de um concurso ou reality show para obter um emprego cobiçado, com altos salários, mordomias etc.

Para o PCO, as eleições são mais uma tribuna de luta, como outras frentes em que atua cotidianamente, conosco nos locais de trabalho, moradia, estudo, nos sindicatos etc. Intervém para defender seu programa e fazer avançar a luta e a organização próprias dos trabalhadores e educar no sentido de que é a própria luta da classe operária e demais explorados que pode levar a efetivas mudanças na vida da maioria das pessoas.

Por conta desses propósitos,  os candidatos do PCO são candidatos do Partido, ou seja, da classe operária, e não de si mesmos ou da burguesia.

O Partido não admite a existência de candidaturas individuais, que defendam posições próprias. Seus candidatos são candidatos do Partido e submetidos ao programa, à tática e à disciplina partidária nas
eleições. A ambição individual tipicamente pequeno-burguesa é combatida de maneira incansável dentro do Partido e denunciada em relação aos demais partidos de esquerda.

O candidato individual é um candidato de si mesmo e, quase sempre, da burguesia. Mesmo se não financiado pela burguesia, uma vez eleito torna-se parte da burocracia do Estado capitalista, sustentado por ele e, portanto, controlado por ele em função da defesa do Estado explorador e opressão, ou seja, da opressão e da exploração da classe trabalhadora.

Nesse sentido, os candidatos do Partido são escolhidos pelos militantes partidários segundo o critério de serem as pessoas indicadas para levar adiante a luta pelo programa partidário.

Esta escolha é guiada pela atividade partidária de cada militante. São vedados quaisquer antagonismos individuais na escolha dos candidatos. A campanha é feita de maneira coletiva em todos os sentidos, sendo comum ver militantes e candidatos do PCO,  por exemplo, distribuindo materiais de outros candidatos inscritos para os mesmos cargos.

Outros métodos

O PCO é o único partido que realiza uma verdadeira campanha socialista, combatendo o carreirismo e difundido a solidariedade de classe, entre seus militantes e candidatos e até mesmo com companheiros de outros partidos.

O PCO, por exemplo, é o único partido que – nessas eleições – apoia a candidatura do companheiro Lula (desde 2018), de forma incondicional e sem acordos de bastidores, negociações de verbas etc., por entender que Lula é o único candidato vinculado à luta dos trabalhadores, capaz de unir as organizações de luta dos explorados e de mobilizar milhões contra o golpe, contra Bolsonaro e toda a direita. Defende a vitória do povo trabalhador que, nesse momento, só pode se dar através de Lula, mesmo divergindo de uma série de aspectos do programa do PT e da direita que tenta tomar conta de sua campanha, depois de ter participado do golpe, defendido sua prisão etc.

Nos partidos burgueses e pequeno-burgueses, além da distribuição desigual dos recursos entre os candidatos,  os candidatos “principais” financiam suas campanhas por meio de contribuições de capitalistas (antes pelas empresas, agora por seus sócios ou funcionários graduados etc.). Esses “contribuintes” são os verdadeiros donos de suas campanhas e, depois, dos mandatos conquistados.

PCO – desde a sua origem – se opõe e proíbe o recebimento de doações eleitorais de capitalistas e sustenta suas campanhas e sua atividade nas contribuições obtidas junto aos trabalhadores e à juventude, além dos minguados recursos que recebe do fundo eleitoral público. O partido recebeu nesse ano, cerca de R$3,1 milhões, menos do que os gastos estimados para uma única candidatura a deputado destacado de um partido burguês.

Contra a verdadeira guerra que se estabelece no interior dos partidos pela “corrida aos mandatos”, na qual candidatos do mesmo partido disputam entre si para obter as melhores votações e suplantar seus adversários internos, o PCO adota como norma a campanha coletiva, partidária, cujo centro seja a defesa de suas propostas, sua luta política e não a “venda” dos candidatos, a disputa individual etc.
Em toda eleição o PCO constitui um comitê financeiro nacional único e centralizado de campanha eleitoral (CFN), que centraliza todos os recursos de campanha, usando-os de forma unificada, para o conjunto da campanha do partido, para todos os candidatos, conforme os critérios políticos e necessidades deliberadas coletivamente, inclusive, nas conferências e congressos partidários, nos quais todos os militantes e candidatos podem opinar e deliberar por meio de se sues delegados. O comitê financeiro nacional emprega os recursos unificados, sob a supervisão da direção partidária, para impulsionar a campanha geral do partido em todas as regiões, levando em consideração a necessidade política geral do partido, o desenvolvimento partidário, a participação militante na campanha financeira e política.
São proibidas a formação de comitês financeiros individuais, bem como o recebimento e emprego individual de recursos. Qualquer contribuição à campanha deve ser integrada ao fundo único de campanha, de forma que não haja privilégios entre os candidatos.
Desta forma, a campanha eleitoral é feita pelo partido e em nome do Partido e não dos candidatos
individuais. A legislação brasileira é uma legislação antipartido e transforma cada candidato
em um micro partido. A campanha individual prevalece sobre a campanha do Partido, que é usado apenas como hospedeiro do candidato, quase sempre sem qualquer compromisso com o Partido, com seu programa etc.

O  PCO  se opõe radicalmente a isso, fazendo uma campanha partidária e não de candidatos (de forma
totalmente contrária ao que acontece na campanha dos demais partidos em que o destaque
é dado às figuras individuais que, muitas vezes, usam o partido como instrumento para alavancar suas “carreiras”).

Ao invés de lemas individuais, como “vote no fulano  pra não entrar pelo cano”, “esse cara vai resolver”, “nessa você pode confiar” e outras besteiras, o PCO adota um programa e palavras-de-ordem comuns, visando – acima de tudo – fortalecer o Partido e sua luta.

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