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Paraná

PCO de novo na Jovem Pan!

Roberto França, candidato ao Senado pelo Partido da Causa Operária, concedeu entrevista nesta quarta-feira

Na última quarta-feira, dia 24 de agosto, aconteceu pela Jovem Pan de Maringá, mais um episódio da sabatina com os candidatos ao senado do Paraná. Esta edição contou com a presença do candidato do Partido da Causa Operária (PCO), Roberto França.

Inicialmente, o companheiro, tendo como ponto de partida o Estatuto do Partido da Causa Operária, que tem como textos fundamentais o Manifesto do Partido Comunista escrito por Karl Marx e Friedrich Engels e o Programa de transição da 4º Internacional confeccionado por Leon Trótski, defendeu que a população precisa ser armada para combater a opressão do Estado, já que esse mesmo Estado é responsável por manter a classe trabalhadora em uma condição de refém, seja por meio da violência burocrática, seja por demais mecanismos de opressão, como as forças policiais. Nas palavras do companheiro “o armamento é uma via de libertação nacional, portanto toda população deve ser armada”. E finaliza esse ponto apontando que por meio de uma política que possibilita o acesso de toda população ao armamento, possam ser criadas milícias populares de autodefesa como determina o Programa de transição.

A seguir, defendeu a mobilização a favor dos direitos democráticos, entre eles a tão perseguida liberdade total e irrestrita de expressão, de opinião. Ainda mais levando em conta que diversos atores políticos vêm sendo sistematicamente censurados, em uma verdadeira caça às bruxas, pelo ministro Alexandre de Morais. No caso do PCO, é de conhecimento de todos que o Partido teve recentemente suas contas nas redes sociais bloqueadas e militantes perseguidos em um gesto claramente ditatorial por parte do STF, a ditadura de toga. França esclareceu ainda, que o programa do PCO defende o fim do STF, já que este é uma instituição que não é minimamente democrática, pois se os ministros do Supremo “não foram escolhidos pelo povo, eles não têm nenhuma legitimidade”.

Mais além, França, frisou que o PCO, e dessa forma sua política, não é voltado para o interesse da universidade, ambiente de interesse da esquerda pequeno burguesa, mas para as reivindicações reais da classe operária ao afirmar que o Partido tem uma forte presença “entre os trabalhadores da CSN, entre os carteiros”, apenas para citar alguns, e pela luta contra o golpe de estado que acirrou a miséria e os sofrimentos da classe trabalhadora.

A respeito do que foi chamado de Reforma Agrária em um momento da entrevista, ou seja, o fato do governo ter “dado” cerca de 370 mil títulos de terra, Roberto França afirmou que o próprio termo empregado não é adequado e o que precisa de fato ser feito é “derrubar o latifúndio” e como exemplo dessa forma secular de opressão citou a candidata da terceira via Simone Tebet, latifundiária e responsável por todo um “aparato no Mato Grosso que visa à diminuição do número de pessoas lutando pela terra” empregando toda sorte de medidas violentas vale lembrar como foi denunciado pelo candidato e indígena Guarani-Kaiowa Magno Souza, principal liderança da aldeia de Dourados, no Mato Grosso, durante o 11º Congresso do PCO ocorrido no início deste mês.

Já se encaminhando para o final da sabatina, questionado sobre o apoio e mobilização que o PCO tem desempenhado em prol da eleição do ex-presidente Lula, foi colocado em pauta se caso Lula conquiste a vitória a religião será perseguida no Brasil, o companheiro Roberto França apontou que o apoio ao candidato Lula se deve ao fato de este ser “uma liderança real, genuína” e que tem “de fato o cacife e as condições para liderar um processo de melhoria das condições de vida dos trabalhadores” mas que “não funciona sem uma pressão dos movimentos sociais” o que exemplifica o que o PCO, em suas análises, diz já há algum tempo, ou seja, o mandato de Lula só será possível com o empenho, com a luta na rua dos movimentos sociais, sindicatos e da classe trabalhadora de conjunto. Sem se esquecer, como bem colocado por França, a política do Partido da Causa Operária defende e defenderá até o fim as liberdades democráticas, inclusive o direito ao indivíduo de exercer sua orientação religiosa.

Por fim, Roberto França combateu a ideologia indentitária produzida pelo imperialismo, e que tem feito escola entre representantes da esquerda pequeno-burguesa e nas universidades, além da confecção de leis por parte do Tribunal “que não estão dentro da Constituição e que “são feitas exclusivamente para tolher os mais humildes” em referências às leis contra a homofobia e o racismo.

Em suas considerações finais, o companheiro agradeceu a Jovem Pan por estar se mostrando uma emissora compromissada com a liberdade de expressão e concluiu que reformas no próprio senado precisam ser feitas e que o Comunismo vai chegar, porque é um processo inevitável.

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