Guilherme Boulos (PSOL), o esquerdista da Folha de S. Paulo elogiado pela burguesia, continua sua cruzada contra o Partido da Causa Operária (PCO), cujos integrantes ele chama de “loucos”, membros de uma “seita”.
Boulos retuitou uma mensagem do “jornalista” Renato Rovai, da Revista Fórum, contra o PCO que dizia:
“Agora o PCO, que tem espaço pra divulgar essas ideias esdrúxulas em veículos progressistas, tá defendendo o pró partido nazista Monark em meme com o símbolo do partido na testa dele. Convite à filiação?”, insinuou Rovai, que vem estimulando desesperadamente a expulsão de Rui Costa Pimenta da TV Brasil 247, onde o presidente Nacional do PCO às terças-feiras faz uma análise política com muita audiência.
O post do PCO que originou a reação desonesta do apresentador da Fórum e defensor de Boulos foi o divulgado pelas redes sociais do partido.
A crítica de Rovai, retuitada por Boulos, é desonesta, antijornalística, porque todos sabem que o PCO é um partido de princípios marxistas e há muito tempo defende, como nos legou a sabedoria dos revolucionários Marx, Lenin e Trótski, a liberdade irrestrita de opinião, pensamento e associação.
Monark pode até ser um direitista, apoiador de Bolsonaro, pode ser um antipetista, mas daí dizer que ele é um nazista, que vive fazendo apologia da abominável ideologia professada por Hitler é de uma tremenda covardia. Monark estava num debate, inclusive bêbado segundo o próprio, e deu apenas uma opinião do que pensa. Ele não irá criar partido nazista algum, apenas defendeu o direito de criá-lo. O partido nem seria liberado constitucionalmente para ser criado, mas que mal há em defender pelo menos que se diga o que pensa? O nazismo é abominável e deve ser combatido com informações, debate e luta política, se for necessário até com violência se os nazistas nos atacarem. O que se defende é o direito de se dizer o que pensa.
A censura da burguesia é seletiva. Ela escolherá a quem censurar da forma mais cínica possível e censurará de forma mais intensa a esquerda.
A histeria e demagogia da esquerda pequeno-burguesa e da direita – esta uma fascista nem sempre enrustida – são apenas ações identitárias e demagógicas daqueles que não combatem de fato os fascistas, como alguns dos patrocinadores do programa Flow Pod Cast, a Polícia Militar e o próprio governo Bolsonaro e enganam a população com censuras, atitudes ditatoriais, ameaças de prisão, para se postarem de defensores da “democracia” e “inimigos” do fascismo ou nazismo.
Os ataques de Guilherme Boulos ao PCO vem se intensificando devido ao fato de o partido ter desmascarado sua ação política nefasta contra o país e aos movimentos sociais desde o ano de 2014, quando ele liderou o movimento “Não vai ter Copa”, que era patrocinado por instituições ligadas ao imperialismo e cujo objetivo era desestabilizar e desmoralizar o governo Dilma Rousseff (PT) para abrir caminho para a espoliação das riquezas nacionais pelo capital estrangeiro. Além desse movimento, Boulos organizou outras sabotagens contra as manifestações pelo Fora Bolsonaro, nas quais ele tentou infiltrar o PSDB de Alckmin e o PDT de Ciro Gomes, a terceira via golpista.
Guilherme Boulos até hoje não respondeu com clareza, sem suar e tremer, o porquê de ele ter participado daquele movimento e de suas relações com os golpistas e fascistas do Instituto para a Reformas das Relações Estado-Empresa(IREE), no qual estão figuras reacionárias como o general Sérgio Etchegoyen, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo golpista de Michel Temer(MDB), Leandro Daiello, delegado da Polícia Federal que agiu em prol da golpista Operação Lava Jato, dentre outros ao lado de vários “progressistas” que lá estão apenas para disfarçar a verdadeira missão golpista desse instituto.
Renato Rovai e outros atacam o PCO porque estão a serviço da defesa de Boulos, um abutre de Lula, do PT e a favor da esquerda inócua que vive a reboque da direita e do imperialismo americano.
Por denunciarmos essas e outras relações de Boulos e de diversas personalidades da esquerda pequeno-burguesa com o imperialismo, organizadores de uma típica quinta-coluna da nação, eles atacam das formas mais rasteiras e desonestas o único partido com sólidos princípios em prol da causa operária e da revolução socialista no Brasil.