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Mobilizar e lutar

Paquistão: mais um golpe que não conseguiu se consolidar

Milhares se reúnem em torno de liderança paquistanesa após atentado

A principal liderança popular e ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, foi alvo de um atentado na última quinta-feira (03), sendo baleado na perna durante uma carreata.

O premiê, afastado em abril deste ano por um golpe de Estado articulado pelos Estados Unidos, denuncia constantemente o imperialismo de querer que o Paquistão adote uma postura de linha auxiliar ao seu domínio, seja votando contra a Rússia – o que Imran Khan negou – ou acompanhando demais resoluções por eles propostas nos organismos internacionais.

Ao contrário do que a pessoa que estava por trás de seu atentado queria, a mobilização popular em torno de sua candidatura não diminuiu, fazendo com que o tiro saísse pela culatra. Ainda mais pessoas foram às ruas defender sua candidatura e se mobilizaram em torno de sua liderança, a qual foi capaz de unir a população em torno de um adversário em comum: o imperialismo.

O que está sendo feito no Paquistão, sendo capaz de se opor até mesmo a golpes orquestrados diretamente de Washington, deve ser um espelho para os países que se apresentam em situação parecida, assim como foi o Brasil. Lula pode e deve mobilizar sua militância, a classe trabalhadora do Brasil, para impedir os avanços nefastos das potências capitalistas ocidentais sob seus próprios interesses em nosso país. Não só denunciar, como levar milhares às ruas para agirem em defesa do seu governo. Os Estados Unidos nunca aceitaram um candidato do povo na presidência de um país atrasado, por ir de encontro com seus interesses e por ser capaz de mobilizar e unir a classe trabalhadora, então não será agora que irão aceitar.

O tamanho da crise que enfrentam pode ser vista quando até no Paquistão, um país mais atrasado do que o nosso, o golpe que orquestraram não teve sucesso. Conseguiram derrubar Imran Khan, mas não conseguiram fazer com que sua liderança diminuísse. O golpe, armado e aplicado, não foi consolidado, assim como na Bolívia e em toda ofensiva contra o líder Evo Morales. Tanto lá, quanto no Brasil, a burguesia aplicou golpes, mas a crise pela qual se encontra fez com que não conseguissem obter o sucesso que desejavam.

As mobilizações no Paquistão atingem níveis que não são comuns de ver, tendo comícios quase que diários de Khan ao longo do país e mobilizando multidões em torno de sua fala. Sua liderança transpassa questões ideológicas nacionais, reunindo trabalhadores que identificam que apenas com sua união, contra os imperialistas e os seus tentáculos em seu país, será possível garantir a soberania nacional e que os interesses paquistaneses possam ser defendidos.

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