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Universidade Marxista

Os acontecimentos revolucionários da Independência do Brasil

Na 10ª aula do Módulo 2 do curso "Brasil: 500 anos de História", o companheiro Rui explica os aspectos revolucionários da independência brasileira

Na última quarta-feira (30), ocorreu a 10ª aula do curso “Brasil: uma interpretação marxista de 500 anos de história”, da Universidade Marxista do PCO. A aula era uma continuação direta da exposição anterior, que tratou da cronologia da Independência do Brasil, abordando os principais acontecimentos revolucionários que ocorreram no país.

Essa etapa do curso procura mostrar com clareza que a Independência do Brasil foi, efetivamente, um processo revolucionário. Uma concepção errada que boa parte dos analistas, historiadores e teóricos ligados à esquerda têm é que todas as revoluções devem se parecer com a revolução russa, o que é algo totalmente incorreto. 

No caso brasileiro, a Independência foi a primeira etapa do processo da revolução burguesa brasileira. É uma etapa ainda muito inicial, haja visto que o país até hoje não desenvolveu totalmente um sistema capitalista. 

O companheiro Rui, durante a exposição, procurou demonstrar por que a formação de um país como o Brasil é um processo revolucionário. Primeiramente, é preciso compreender que a formação de todos os países é feita através de revoluções.

No caso dos países europeus, o feudalismo foi o primeiro obstáculo a ser superado para o desenvolvimento capitalista. Para combatê-lo, a burguesia da época, que foi ficando cada vez mais poderosa, impulsionou os governos centralizados.

No caso brasileiro, o processo de independência é o ponto de partida para o desenvolvimento do capitalismo no país. No entanto, a partir do momento em que o imperialismo se desenvolve nos países mais ricos, isso freia o processo de desenvolvimento de todos os países atrasados, inclusive o Brasil. 

Como foi dito no curso, até hoje o Brasil não se constituiu como nação independente e totalmente unificada. Haja visto os intelectuais da burguesia e da pequena-burguesia que ainda defendem que seria melhor que o país fosse fragmentado em diversos territórios menores. Em momentos de crise, esse tipo de posicionamento vem à tona. Como no caso eleitoral, em que muito se ouviu sobre a “necessidade” de separar o Nordeste do resto do Brasil, já que estes votam na esquerda e o Sul/Sudeste só teriam fascistas e direitistas.

O companheiro Rui explicou também que a Independência foi a primeira etapa deste processo revolucionário da formação nacional, as etapas seguintes foram a Proclamação da República e a Revolução de 30. No entanto, em nenhuma dessas etapas se conseguiu resolver a questão de unificar totalmente o país para seu desenvolvimento capitalista.

Por fim, o companheiro Rui fez uma breve comparação com as independências dos outros países latino-americanos, procurando demonstrar que a tese de que a independência brasileira teria sido conservadora por não ter participação popular é totalmente absurda, já que numa revolução burguesa, não há uma defesa dos interesses gerais da população em nenhum lugar, e isso vale para todas as nações da América Espanhola e também para os Estados Unidos.

Para se aprofundar mais na discussão, basta entrar na página unimarxista.org.br e acompanhar as aulas do curso por lá, que estão ocorrendo todos os dias da semana, das 19 horas às 21 horas. Caso ainda não esteja inscrito, basta entrar em contato com os militantes do PCO e pedir para se inscrever. Acompanhe este que é o curso que defende a história do Brasil e é a primeira e única análise marxista dos 500 anos de História do Brasil.

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