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Segunda Guerra Fria?

“O imperialismo luta contra a independência dos países atrasados”

Quando se fala em guerra fria está se colocando em marcha uma luta do imperialismo contra toda a independência dos países atrasados

Imperialismo anuncia entrada na guerra contra a Rússia

O governo Biden enviou 33 bilhões de dólares em armas para a Ucrânia. A ajuda militar marca uma mudança na política do imperialismo, uma decisão oficial do governo americano de se juntar oficialmente à Ucrânia contra a Rússia, tornando de maneira aberta uma guerra entre o imperialismo e a Rússia, ultrapassando a política de sanções.

Caso o imperialismo norte-americano não participasse da guerra, ela tenderia a terminar com muita rapidez, e um lado favorável à Rússia. Esta questão serve para demonstrar a que lado está de fato a esquerda brasileira, que se coloca contra a Rússia, em posição de frente única com o imperialismo norte-americano, de um ponto de vista inclusive formal.

A campanha pela “autodeterminação” tem, na realidade, sua existência não na campanha em defesa da Ucrânia, mas sim das regiões separatistas que são oprimidas pelo governo ucraniano. Esta é a única questão real de autodeterminação. A única luta de fato que há na Ucrânia é entre o imperialismo e a Rússia.

A esquerda pequeno-burguesa recuou de sua teoria absurda de que seria uma luta inter-imperialista, ou seja, que a Rússia fosse um país imperialista invadindo a Ucrânia.

O desenvolvimento da situação vem se encaminhando para algo muito mais explosivo. A intervenção norte-americana revela o rápido avanço das tropas russas, uma grande desmoralização para o imperialismo e, sobretudo, para o governo Democrata que vem perdendo espaço cada vez maior para os Republicanos.

Outro aspecto que chama a atenção é a participação da Polônia. O país, após a destruição completa de sua economia pelo neoliberalismo, foi tomado por parte da extrema-direita católica. A Polônia é, no leste-europeu, o país mais alinhado com o imperialismo norte-americano, tendo desde o início assumido uma postura provocadora contra a Rússia.

O caso mostra que existe uma ala dentro do próprio grupo do partido Democrata, que é totalmente a favor do imperialismo entrar em um confronto direto com a Rússia. Os poloneses declaram que poderiam vir a ocupar áreas da Ucrânia, como a cidade de Livov, entrando em choque com os russos.

Assim, a perspectiva de um acirramento da guerra é claro, independe de se será um confronto direto entre grandes potências militares, armas nucleares ou entre os países da região.

A Rússia não está isolada

Com o desenvolvimento da guerra, os próprios jornais da burguesia estão, aos poucos, admitindo que os russos não ficaram isolados. Pelo contrário, que pelo menos metade do mundo ficou do seu lado. Onde, apesar das ameaças do imperialismo, a defesa da Rússia foi superior. O bloco imperialista vive uma grande compressão, os alemães por exemplo estão em um esforço de manter as relações com a Rússia devido ao gás, uma situação insustentável.

O fato do imperialismo estar mais fraco neste momento, faz com sua ação se dê, necessariamente, com mais truculência. Isso pode ser vistos nos discursos iniciais de Boris Johnson, primeiro ministro inglês, que ameaçou entrar em guerra contra a Rússia, o que ocorre devido ao fato dos ingleses estarem totalmente sem forças para enfrentar os russos.

Ser derrotado na Ucrânia é uma catástrofe para o controle do imperialismo em todo o mundo. E a crise, se espalha rapidamente, onde por exemplo na Alemanha, a população vem se mobilizando contra o envio de armas para a Ucrânia, se colocando contra o conflito entre Alemanha e Rússia, algo que seria desastroso para toda a Europa, dado ao alto nível de crise econômica.

A realidade, conforme aponta a imprensa mundial, é que o mundo se coloca cada vez mais próximo de uma segunda Guerra Fria, uma situação que servia para o imperialismo estrangular todas as revoluções no mundo, organizando ditaduras e golpes em todos os continentes. Além disso, a guerra fria foi sobretudo uma guerra contra as tentativas de independência dos países atrasados.

O que há hoje é justamente este problema, a revolta de países atrasados contra o controle do imperialismo. Ou seja, quando se fala em guerra fria, está se colocando em marcha uma luta do imperialismo contra toda a independência dos países atrasados.

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