Após um intenso ano de lutas, o segundo módulo do curso dos 500 anos de história do Brasil será retomado nessa segunda-feira (21), das 19h às 21h. As aulas continuarão em um intensivo de duas semanas de palestras diárias, de segunda a sexta, para a finalização do segundo módulo nas próximas duas semanas.
É importante salientar que houve um atraso no cronograma da universidade, principalmente por conta das arbitrariedades sofridas pelo Partido pela ação de Alexandre de Moraes, ministro de Supremo Tribunal Federal (STF). O cancelamento de todas as nossas redes sociais e, posteriormente, o atraso de quase um mês no pagamento do fundo eleitoral do Partido, acarretaram a necessidade de um redirecionamento das forças partidárias para o combate a arbitrariedade e a campanha financeira para permitir que o partido pudesse fazer campanha eleitoral
Nesse sentido, o terceiro e o quarto módulos do curso serão realizados apenas em 2023. O terceiro módulo será feito em um formato diferente do restante. Além de ser transmitido pela plataforma, ele será realizado presencialmente para o público do acampamento de férias da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR).
Esse é um acampamento de verão que permite unir a formação politica com a convivência socialista entre companheiros ativos da militância nacional. Ele sempre é realizado em um hotel fazenda, com direito a piscina e outras atividades.
Um curso completo sobre a história do Brasil
O curso é formado por quatro módulos que se dividem, respectivamente, em Período Colonial, Império Tropical, República e Brasil Contemporâneo. Para cada módulo são despendidas 30 horas de aula, a fim de discorrer de maneira aprofundada sobre os temas. A discussão é feita ao vivo, com perguntas do público respondidos pelo companheiro Rui Costa Pimenta. Dessa forma, é realizado um curso interativo que toca não só nos fatos históricos, mas faz uma análise marxista de seu desenvolvimento no passado e seu significado hoje.
Como o estudo da história é o “estudo da política de ontem”, sempre é dado um grande enfoque nos conflitos de poder e os interesses políticos que motivaram cada uma das ações do passado. No primeiro módulo, por exemplo, foi citado a importância da influência da ordem secreta dos templários no desenvolvimento do governo português e das grandes navegações.
Instrumento de luta ideológica contra a campanha imperialista
A história nacional vem sofrendo uma série de ataques por parte do imperialismo, e corroborados pela esquerda pequeno-burguesa. Um dos temas principais do módulo dois do curso, por exemplo, a Independência do Brasil, tem causado uma celeuma na imprensa capitalista. Outro tema polêmico, citado no primeiro módulo, foi o próprio processo de colonização e posterior ampliação do território para o interior. Tudo isso que, finalmente, foi o motivo formador do território nacional, é chamado de “genocídio” por setores da esquerda pequeno-burguesa profundamente ignorantes da importância da história do País. Quer dizer, como se orgulhar de uma nação cujos principais heróis, como os bandeirantes e o próprio D. Pedro I, são genocidas? Contrapor-se essa posição reacionária é um dos objetivos do curso.