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Passaporte vacinal

Nova Iorque: demissão de pessoas que não se vacinaram é revertida

A contradição entre a justiça dos EUA e o passaporte vacinal criado pelo imperialismo demonstra o tamanho da crise do regime político

A justiça de Nova Iorque determinou que todos os funcionários públicos demitidos por não terem se vacinado contra a Covid-19 fossem recontratados. A decisão não é definitiva e a prefeitura ainda pode recorrer. Segundo o magistrado, a obrigatoriedade da vacinação é “arbitrária” e viola os direitos individuais. A ordem também estabelece o pagamento de salários correspondente ao tempo de afastamento, ou seja, com todos os salários atrasados.

O tribunal considerou que “ser vacinado não impede um indivíduo de contrair ou transmitir a COVID-19”. O prefeito de Nova Iorque, Eric Adams, afirmou anteriormente que seu governo não contrataria funcionários e demitiria todos aqueles que se recusassem a se vacinar. A cidade chegou a demitiu cerca de 1.700 funcionários por não terem sido vacinados no início deste ano depois que a cidade adotou o passaporte vacinal. Todavia, de acordo com o juiz, “casos de ruptura ocorrem, mesmo para quem foi vacinado contra a Covid-19. O presidente Joe Biden disse que a pandemia acabou. O estado de Nova Iorque encerrou o estado de emergência de COVID-19 há mais de 1 mês”, sentenciou.

A justiça comemorou “Então, acabamos de derrotar o mandato de vacina para todos os funcionários da cidade – não apenas para o saneamento”, disse o procurador Chad LaVeglia, que anunciou o veredicto do lado de fora do tribunal do condado de Richmond, acrescentando que o mandato agora era “nulo e sem efeito“. [2]

Para além da questão técnica, o passaporte vacinal é uma grande arbitrariedade contra a população, especialmente porque a “ciência” está em contradição com ela mesma. Se não há pesquisas de longo prazo, qual é a obrigação que um indivíduo tem em confiar na vacina? Não há nenhuma segurança em um cenário como este denunciado pela justiça dos Estados Unidos. Além disso, em 2021, o escândalo da Pfizer veio à tona.

Documentos divulgados pela Food and Drug Administration (FDA) revelaram que a farmacêutica Pfizer registrou quase 160.000 reações adversas à sua vacina contra a COVID-19 nos meses iniciais de seu lançamento. Os documentos foram obtidos por um grupo de médicos, professores e jornalistas que se autodenominam Profissionais de Saúde Pública e Médicos para a Transparência, que apresentaram um pedido de Lei de Liberdade de Informação (FOIA) à FDA para sua liberação.

A primeira parcela de documentos revela que, em fevereiro de 2021, quando a vacina da Pfizer estava sendo lançada em todo o mundo em caráter de emergência, a farmacêutica havia compilado mais de 42.000 relatos de casos detalhando quase 160.000 reações adversas à vacina.

Essas reações variaram de leve a grave, e 1.223 foram fatais. A maioria desses relatos de casos envolveu pessoas com idade entre 31 e 50 anos nos Estados Unidos. Mais de 25.000 distúrbios do sistema nervoso foram relatados, juntamente com 17.000 distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo e 14.000 distúrbios gastrointestinais. Uma série de diferentes condições autoimunes foram relatadas, juntamente com algumas doenças peculiares, incluindo 270 “abortos espontâneos” e incidências de herpes, epilepsia, insuficiência cardíaca e derrames, entre milhares de outros.

Importante destacar que a vacinação em massa e a quebra das patentes são medidas positivas, porém, o cidadão precisa ter o direito e a liberdade democrática para escolher entre vacinar-se ou não. Além disso, os trabalhadores, mal orientados pelo Estado, não pode ser demitidos pelos caprichos da ciência. O trabalhador precisa de informações e precisa ser convencido, não pelos monopólios, mas pelas condições de saúde, educação e ciência que o povo adquirir em seu conjunto.

Fica nítido que essa questão do passaporte serviu apenas para aplicar mais ataques ao trabalhador, que vai se vacinar, não sabe qual reação terá e, após escolher não se vacinar por uma simples questão de falta de informações seguras, é demitido e jogado na miséria. Fato é que a ciência não pode ser utilizada contra trabalhadores, mas para melhorar sua vida, o que não tem acontecido com o aprofundamento da violência e opressão do imperialismo.

Por outro lado, neste caso, a justiça agiu corretamente, considerando, inclusive, o caos social da medida, que coloca, sem dúvida, o povo contra o regime. Infelizmente, a esquerda está hoje, em sua grande maioria, ao lado da opressão dos monopólios, não das liberdades democráticas, não compreendem o caldeirão que estão ajudando a preparar.

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