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Censura

Monark volta a ser censurado e denuncia ditadura do Judiciário

Monark tem seu canal no Youtube bloqueado no brasil - motivo é desconhecido

“Estamos vivendo uma ditadura do judiciário. Situação é grave. F*-se Direita ou Esquerda, se você é brasileiro, lute, não deixem tomarem sua liberdade”, tuitou Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, em suas redes sociais.

Apresentador do podcast Monark Talks, Monark foi mais uma vez censurado na última terça-feira (08), durante seu programa, por motivos ainda desconhecidos. Seu canal na plataforma de vídeos Youtube foi retirado de visibilidade no Brasil por parte da plataforma, assim como ocorreu com o canal Causa Operária TV no meio de 2022.

“Fui censurado pelo STF… Não vivemos em uma democracia. Me acompanhe no Rumble/monark! Quantos dias até a policia vir na minha casa? Alexandre de Moraes age como um ditador”, afirmou o apresentador.

O primeiro caso envolvendo Monark ocorreu em fevereiro, quando foi retirado de seu podcast, o Flow podcast, por ter defendido que todos deveriam ter o direito de criar um partido, inclusive nazistas. Após isso, o Brasil entrou em uma escalada de repressão não só com Monark, mas com qualquer indivíduo que decidisse falar contra as instituições brasileiras, sobretudo contra o judiciário.

Um exemplo perfeito disso foi o que ocorreu com o Partido da Causa Operária. Após apelidar Alexandre de Moraes de “Skinhead de Toga”, o ministro do Supremo Tribunal Federal perseguiu a legenda e bloqueou todas as suas redes, uma prévia do que aconteceria ao longo do ano de 2022.

Com o advento das eleições, vimos uma verdadeira aberração política acontecer: qualquer um que se atrevesse a questionar o processo eleitoral, as instituições, as urnas eletrônicas e qualquer coisa relacionada corria e ainda corre risco de sofrer penas severas por parte do Estado.

Ao ser censurado, Monark entra em uma discussão acalorada com o ex-deputado federal Arthur do Val, o qual estava entrevistando em seu programa, uma vez que este defende o que estava ocorrendo, apesar de tentar negar isso posteriormente.

“Provavelmente é porque eu divulguei a live do argentino. É crime agora, aparentemente? […] Divulgar um conteúdo e falar ‘olha, isso aconteceu’? E você concorda com isso?”, perguntou Monark, seguido de Arthur do Val que, com convicção, respondeu a todos os questionamentos com um enfático “sim”.

O fato é que o cerceamento à liberdade de expressão está num nível absurdo e muitos estão sendo atingidos. De um lado, a direita tradicional defende esse tipo de atitude por parte do judiciário, colocando o poder em um pedestal e o louvando como se fosse um deus. De outro, a esquerda pequeno-burguesa faz a mesma coisa, mesmo já tendo sido afetada pelas medidas de Moraes, defendendo algo que fere os princípios de qualquer entidade minimamente progressista.

Os mais afetados, no fim das contas, têm sido os bolsonaristas e a esquerda mais radical. Isso porque são os setores que mais contribuem com a polarização do País, fato que desestabiliza a direita tradicional e o regime burguês. 

O fato é que a liberdade de expressão irrestrita, e isso não se deve parar de dito, é um direito fundamental e inegociável, algo que deveria estar presente mesmo num regime burguês por se tratar de um direito democrático.

Outros exemplos recentes de redes sociais bloqueadas ou pessoas que foram intimadas a se explicarem por exporem suas opiniões são Marcos Cintra, Carla Zambelli, Adrilles Jorge, José Medeiros, Cabo Gilberto Silva e muitos outros. Muitas vezes, considerando a atual situação política, esses casos são relacionados ao questionamento do processo eleitoral.

Nessas condições, a esquerda deveria se perguntar: por que os cidadãos de um país não são permitidos de questionar a integridade de seu próprio regime? Porque não se pode questionar um Estado controlado pela burguesia, pelos banqueiros, pelos capitalistas, pela direita? Também não se pode questionar o capitalismo, por acaso?

A censura de opiniões é algo absurdo e já está fazendo com que o Brasil vire uma terra sem lei — ou melhor, com a lei do judiciário, onde todos têm medo de falar, de expressar suas ideias e debatê-las, algo que deveria ser pauta fundamental de uma esquerda revolucionária.

E para aqueles que ainda vivem no mundo da lua, basta relembrar que Alexandre de Moraes já fez com que tudo isso voltasse para a esquerda. Não é porque afeta a direita que significa que não vale para todos os brasileiros, e tudo isso ainda irá gerar muitos problemas, mais do que já está gerando.

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