Continuando o desmonte das políticas públicas voltadas para a camada da população mais vulnerável, o governo do golpista Jair Bolsonaro faz demagogia com o programa Auxílio Brasil.
Bolsonaro através da PEC “da compra de votos” conseguiu driblar o orçamento e alocar recursos para setores onde ele tem expectativa de recuperar votos, que é na camada da população extremamente pobre, através do reajuste do programa de R$400,00 para R$600,00.
Qual o efeito desse reajuste no dia a dia do beneficiário será difícil de analisar sem uma ampla pesquisa de impactos, mas o que sabemos com segurança é que, com a inflação dos itens da cesta básica beirando os 100% acumulados nos últimos 6 meses, o reajuste não recuperará nem metade do poder de compra que tinha quando o programa foi estabelecido ainda no final de 2021.
Por outro lado programas de interesse social como o antigo Minha Casa Minha Vida do Governo Dilma tiveram diminuição no volume dinheiro previsto no orçamento, para 2022 por exemplo o orçamento esta abaixo de 1 bilhão de reais, enquanto nos governos Dilma o orçamento anual chegava perto dos 5 bilhões de reais.
Segundo o próprio governo confessa o dinheiro mal da para concluir as casas já contratadas e o dinheiro alocado será usado apenas para concluir as obras em andamento, ou seja, quem quiser entrar no programa só em 2023.
No programa Farmácia Popular com 1,2 milhão de beneficiários a menos em relação ao ano de 2022, o que significa que parcela da população terá que arcar com custos maiores com a compra de remédios, justo nesse ano em que o aumento do preço dos medicamentos tem aumentado muito.
O orçamento para o FIES foi diminuído drasticamente, para termos de comparação, foram alocados para o FIES em 2018 20 bilhões, e apenas 5 bilhões em 2022.
Bolsonaro praticamente extinguiu o programa pois na realidade ele não cria novas vagas mas apenas mantém os pagamentos dos estudantes que já estão no programa.
De forma acintosa o novo golpe está sendo aplicado contra a população, com total apoio da esquerda parlamentar, que está votando a favor da “PEC da emergência”.
No fundo os únicos a lucrarem com isso serão os mesmos capitalistas de sempre, os mesmos que colocaram a população de novamente em estado de fome e miséria.
A esquerda parlamentar interessada também em manter os seu currais eleitorais entrou de cabeça para ajudar a direita à aprovar o estado de emergência, dando poderes extraordinário ao que eles mesmo chamam de fascista e genocida.
Esse estado de emergência poderá ser usado por Bolsonaro ao seu bel prazer para fazer o que quiser durante as eleições, e sem direito a grito da esquerda parlamentar.