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Lula Presidente e a campanha vitoriosa do PCO no DF

Em todo o País, em função da sua política altiva de não se curvar aos desígnios dos poderosos, sobretudo dos inimigos do povo, o Partido da Causa Operária (PCO), muito embora tenha enfrentado um conjunto de dificuldades (boicote da imprensa; perseguição das instituições jurídicas do Estado, notadamente o TSE e o STF) realizou uma campanha que se mostrou vigorosa e vitoriosa em todos os sentidos, afinal Lula foi eleito para o seu terceiro mandato e nós do PCO-DF temos muito a ver com tudo isso.

O Partido e sua militância, em todas as regiões do Distrito Federal levou adiante a campanha, fazendo esforços para remover do caminho os obstáculos que tentavam impedir à população o acesso e conhecimento à propaganda e às propostas das suas candidaturas, todas elas expressão da luta em defesa das reivindicações mais sentidas dos explorados e das massas populares. Foi assim no primeiro turno e de forma mais intensa ainda no segundo turno, quando a militância se jogou de corpo e alma na campanha para eleger, pelo terceiro mandato, a maior liderança operária e popular do país, o ex-presidente Lula. Tanto foi assim que no segundo turno a votação em Lula cresceu 12% em relação aos votos recebidos no primeiro turno, embora não tenha conseguido ficar à frente do candidato da extrema direita, Jair Bolsonaro ─ que controla, obviamente, todo o aparelho político de Brasília.

No Distrito Federal, o esforço da militância partidária superou todos os obstáculos e o PCO realizou uma campanha marcada pela ampla divulgação do seu programa e das suas candidaturas, reconhecidamente representativas das lutas do povo trabalhador da cidade. Nossos candidatos se apresentaram como o que são, vale dizer, ativistas da luta estudantil, sindical e popular, com representantes das categorias de servidores públicos, bancários, professores, estudantes e outros, o que conferiu ao Partido – no DF – legitimidade para se colocar como uma alternativa eleitoral e política dos trabalhadores diante da mais completa ausência de candidaturas classistas, revolucionárias e socialistas.

Vale destacar que no DF – a unidade da Federação onde se localiza a capital do País (Brasília) – o único partido que realizou uma campanha verdadeiramente classista foi o PCO. O Partido dos Trabalhadores, a principal e mais importante força política de esquerda da cidade, renunciou à luta e ao combate por colocar de pé candidaturas identificadas com a luta dos trabalhadores, colocando como candidato ao cargo maior (governador) um elemento totalmente desvinculado das lutas populares da cidade, que muito embora contasse com a força da militância petista, acabou por ser derrotado, ainda no primeiro turno, permitindo a reeleição do representante do bolsonarismo na capital, Ibaneis Rocha, do MDB. Por força dos acordos nacionais, o PT entregou a cabeça de chapa ao raquítico e inexpressivo Partido Verde, indicando para concorrer ao Palácio do Buriti o deputado distrital Leandro Grass.

Esse espaço deixado pelo PT na capital vem sendo, paulatinamente – conforme ficou demonstrado na campanha – ocupado pelo PCO, que, como já dissemos, se apresentou ao pleito de outubro como a alternativa não somente eleitoral, mas uma via política e organizativa dos trabalhadores, das mulheres, da juventude, dos negros e do conjunto dos explorados do DF. Portanto, independentemente do resultado que saiu das urnas em relação às suas candidaturas classistas, revolucionárias e de luta, o PCO – pela campanha que desenvolveu, mesmo no curto espaço de tempo que foi permitido ao Partido fazer e agir – realizou aquilo que nenhuma outra força política da cidade fez, vale dizer, se colocou como a vanguarda da luta por um programa que tem como elemento central a defesa dos direitos sociais das massas populares e por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.

A tarefa colocada para o momento agora é organizar a mobilização e a luta para garantir, nas ruas, a posse do governo eleito pelo voto popular, neutralizando qualquer tentativa de golpe dos setores antipopulares, da direita, da extrema direita e da burguesia liberal dita “democrática”, todos conspiradores que nunca desejaram a vitória do ex-presidente.

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