A vida dos pequenos agricultores das comunidades tradicionais no Leste do Maranhão, vem sendo assombrada por outros moradores, que se colocaram a serviço dos latifundiários da região, incluindo funcionários públicos e outros moradores da cidade. Agem como pistoleiros organizados em milícias, a favor dos latifundiários, na tentativa de legalizar crimes, sendo que são também vizinhos entre si. São os próprios moradores da cidade, com a finalidade de expulsar as famílias tradicionais e agilizar de forma criminosa, beneficiando os latifundiários, que promovem ações visando a invadir as terras dos camponeses tradicionais.
As atitudes violentas desses ruralistas que estão a serviço dos latifundiários aumentam a violência no campo e institucionalizam a ação violenta e assassina de alguns moradores que se arregimentam como milícias armadas no campo, para defender os interesses dos fazendeiros latifundiários, planejam as invasões das terras dos pequenos proprietários tradicionais, através da expulsão das famílias de suas terras.
Com a formação de milícias, buscam legalizar a grilagem de terras dos camponeses tradicionais. Já atacaram os camponeses de várias formas, na tentava de expulsar as famílias tradicionais de suas terras.
Por vezes, entulham poços d’água construídos por membros das famílias tradicionais, obrigando os trabalhadores do campo a furar várias vezes o mesmo poço, sendo que esses pistoleiros, moradores da comunidade do leste maranhense, após os trabalhadores reativarem os poços, realizaram vários disparos, deixando crianças e todos atormentados.
Por vezes o vizinho, agricultor latifundiário, após utilizar agrotóxico, produziu a morte de sete bois do camponês tradicional, com pessoas da casa que adoeceram. Após a denúncia, o latifundiário negou ter sido responsável pelos danos causados.
O governo ilegítimo de Jair Bolsonaro legalizou e autorizou a violência no campo, deixando os latifundiários à vontade para matarem quem quiser nas zonas rurais. Sendo assim, se ocorrerem homicídios, causados pelos moradores da cidade a serviço dos agricultores do latifúndio, estão legalizados.
É preciso uma política de luta e resistência, que são os comitês de autodefesa, com direito irrestrito ao armamento, nos quais a própria comunidade armada quem promove sua defesa e a dos demais trabalhadores camponeses, a fim de evitar a violência do latifúndio, que só acontece pelas fragilidades dos trabalhadores camponeses que, desarmados, não têm condições de enfrentar os ataques dos milicianos a serviço dos latifundiários.