Na semana passada, Alberto Fernández, presidente da Argentina, afirmou que o país não irá adquirir nenhum avião de combate a curto prazo. No entanto, enquanto isso, os meios de comunicação estavam informando que as autoridades estavam estudando a compra de caças da China e de aviões de combate de segunda mão dos Estados Unidos.
Um artigo publicado pelo jornal South China Morning Post, baseando-se em dois especialistas em temas militares, falou sobre a possibilidade de que o presidente argentino tomou essa nova posição diante da pressão dos Estados Unidos e do Reino Unido.
Além disso, ele também indica a economia instável no país da América do Sul poderia ter influenciado na decisão. Quando questionado sobre o assunto, Fernández expressou: “A Argentina tem que destinar recursos a coisas mais importantes do que a compra de aviões militares”.
No ano passado, o governo argentino investiu 664 milhões de dólares na compra de caças polivalentes com o objetivo de modernizar a Força Aérea do país. Por isso, nesse cenário, o investigador Zhou Chenming, que faz parte do grupo de analistas em ciência e tecnologia militar Yuan Wang, localizado em Pequim, afirmou que acreditava que os Estados Unidos estavam pressionando para que os argentinos desistissem do plano de compra de caças chineses.