Sicília

Itália vai nacionalizar refinaria de petróleo russa

Crise energética na Itália, engendrada pelas sanções dos EUA contra a Rússia, obriga governo italiano a tomar medidas mais drásticas

– Sputnik – A Itália pode colocar sua gigante de energia Eni para administrar a refinaria de petróleo de propriedade da russa Lukoil, localizada no na Sicília, disse o ministro da Indústria italiano, Adolfo Urso.

O comunicado, feito neste sábado (3), ocorre no esteio da aprovação de um decreto que estabelece um esquema de emergência para manter operacional a refinaria de petróleo da ISAB, que fornece cerca de 20% das necessidades de combustível da Itália.

“Ao aprovar este decreto, o governo assume a responsabilidade de gerenciamento temporário de emergência, possivelmente por meio de outra empresa petrolífera, que pode ser a Eni. Isso garantirá a produção contínua”, disse o ministro italiano

Adolfo Urso também informou ter recebido garantias das autoridades dos EUA de que os bancos que financiarão as operações sob o esquema de gestão interina não serão alvo de sanções.

As operações da refinaria de petróleo da ISAB foram colocadas em risco após o sexto pacote de sanções contra a Rússia, que previa a introdução gradual de um embargo às importações de petróleo russo.

O oitavo pacote estabeleceu uma base legislativa para estabelecer um preço máximo para o transporte marítimo de petróleo russo para terceiros países. A planta de propriedade da Lukoil está atualmente refinando o petróleo dos Urais da Rússia.

As instalações de refinação, gaseificação e cogeração de eletricidade da ISAB, integradas na petroquímica de Priolo Gargallo (Siracusa, Itália), representam um dos maiores parques industriais da Europa e são constituídos por três locais de produção interligados entre si através de um sistema de condutas.

Com o Estado da Itália assumindo a administração, a planta poderá continuar a produção comprando petróleo de outros fornecedores, com a agência de crédito estatal SACE.

Na sexta-feira (2), a União Europeia chegou a um acordo sobre o preço máximo do petróleo russo em US$ 60 (R$ 312) por barril.

O acordo prevê um mecanismo de revisão para manter o preço máximo 5% abaixo do valor de mercado. As nações do G7 e a Austrália também concordaram em estabelecer um teto de preço de US$ 60 (R$ 312) para o petróleo da Rússia, que entrará em vigor em 5 de dezembro de 2023.

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