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Sexto dia da Copa do Mundo

Irã vence Gales e campanha imperialista e pode se classificar

Segunda rodada ainda contou com disputa acirrada entre Holanda e Equador, primeiro gol do Catar em uma Copa do Mundo e tedioso empate entre Estados Unidos e Inglaterra

Um jogo para lá de insosso entre sócios da exploração mundial, o primeiro gol dos anfitriões da Copa do Mundo, a assídua “ajudinha” do árbitro de vídeo contra os países oprimidos e uma campanha heroica persa em forma de futebol. O início da segunda rodada consolidou a crise do futebol europeu e a força do futebol nos países atrasados.

Irã 2×0 País de Gales

A primeira partida da rodada provou a competência do futebol iraniano, em evolução desde 2005, quando passou a constar na lista de 20 melhores clubes da FIFA e a participar regularmente da Copa do Mundo, ficando de fora apenas da edição de 2010. Apesar de ter marcado apenas no final da partida, o time comandado pelo técnico português Carlos Queiroz enfrentou poucas ameaças do País de Gales, ao mesmo tempo em que criou inúmeras chances de balançar as redes.

Foi a equipe europeia, no entanto, quem teve a primeira chance de abrir o placar. Logo aos dois minutos, o lateral-direito Neco Williams arriscou um chute cruzado de longe. A bola subiu demais e Hossein Hosseini acompanhou com os olhos. Aos 11 minutos, contudo, o susto foi grande. Connor Roberts cruzou a bola para Kieffer Moore, que correu mais que o zagueiro, esticou o pé e chutou forte em direção ao arqueiro iraniano. O goleiro estava atento e fez uma grande defesa à queima-roupa, sendo logo socorrido pelos seus companheiros.

Depois do lance perigoso, Carlos Queiroz teve menos motivos para reclamar de sua equipe. O País de Gales, embora mantivesse a posse de bola durante a maior parte do jogo, iria finalizar apenas mais uma vez, enquanto o time asiático daria muito mais trabalho para Wayne Hennessey.

Logo aos 15 minutos, em uma jogada belíssima, que fez o Irã, por alguns segundos, parecer a Seleção Brasileira, Ali Gholizadeh abriu o placar. O meia veio fazendo tabela com Sardar Azmoun desde a metade do campo galês, ficou cara a cara com Hennessey e chutou para o fundo do gol.

Mas a alegria durou pouco: o árbitro guatemalteco Mario Alberto Escobar Toca acatou a decisão do VAR e anulou o tento por impedimento.

A melhor chance de o Irã balançar novamente as redes veio aos cinco minutos do segundo tempo. Sardar Azmoun, a melhor expressão da raça iraniana em campo, recebeu um passe fantástico durante o contra-ataque, saiu em disparada da ponta direita em direção à grande área, ficou frente a frente com o goleiro e mandou uma bomba na trave!  A pancada foi tão forte que Ali Gholizadeh se encontrava fora da área quando pegou a sobra. Mesmo com a zaga galesa recomposta, limpou para a perna esquerda e bateu para o gol. A bola explodiu novamente na trave, e por poucos milímetros o atacante iraniano não assinou uma das mais belas pinturas da Copa. Azmoun ainda cabeceou fraco no rebote, mas Hennessey defendeu sem dificuldades.

Aos 17 do segundo tempo, o Irã chegou mais uma vez com perigo. Após troca de passes, Mehdi Taremi chegou na entrada da área e chutou rasteiro no canto direito de Hennessey. O arqueiro galês mandou para escanteio.

Apesar das boas chances do Irã, a partida parecia que terminaria empatada. Foram precisos 20 minutos para que uma das equipes ameaçasse novamente balançar as redes. E, dessa vez, foi a equipe europeia. Após uma tentativa frustrada de chute de fora da área, Kieffer Moore rolou para Ben Davies mandar um balaço de perna esquerda da risca da área. Hennessey voou e espalmou para escanteio. Um verdadeiro milagre do goleiro iraniano, que pode ter salvo o time da eliminação da Copa. Afinal, um gol aos 37 minutos acabar dando a vitória ao País de Gales e empurrar o Irã para a última colocação de sua grupo.

A partir de aí, começou uma outra partida, nada recomendada para os cardíacos.

Logo depois, no contra-ataque após a cobrança do escanteio, Mehdi Taremi ficaria cara a cara com Ali Gholizadeh e poderia enfim deixar sua maca. Poderia, se não tivesse levado um chute violento do goleiro galês. O lance foi longe da área, mas acabou levando à expulsão de Hennessey, a primeira da Copa do Catar.

Não deu três minutos, e o Irã já estava testando o novo goleiro. Após receber um bom passe de peito de pé de dentro da área, Ali Gholizadeh girou e chutou forte da meia-lua. A bola tirou tinta da trave. Não foi dessa vez!

Mas enfim chegou! Após transcorridos oito minutos dos acréscimos, Roozbeh Cheshmi acertou um chute forte de fora da área no canto esquerdo  de Hennessey. Sem chances! Irã 1×0 País de Gales.

Dois minutos depois, a seleção asiática aproveitou a bagunça na zaga europeia e encontrou o lateral Ramin Rezaeian, que entrou na área e tirou a bola de Hennessey com categoria. O segundo gol do Irã, para liquidar a fatura.

A vitória do Irã é, sem margem para dúvidas, a mais bela história de superação da Copa até o momento. Depois de perder para a Inglaterra por 6×2, a equipe, nos minutos finais, passou de praticamente eliminado — precisaria vencer por uma grande vantagem o próximo jogo — para o segundo colocado Grupo B, dependendo apenas de suas próprias forçar para chegar às inéditas oitavas-de-final.

Essa bela história, no entanto, não apareceu na imprensa imperialista. Todas as matérias chamam a atenção para o fato de que os gols saíram nos acréscimos, ignorando completamente que o Irã poderia ter vencido a partida por 5×0, tivesse um pouquinho mais de sorte.

E não é à toa: a imprensa imperialista está em uma campanha frenética contra a seleção iraniana por fins puramente políticos. Neste exato momento, o Irã é alvo de uma tentativa de desestabilização de seu regime por parte de provocadores comandados pelos serviços de inteligência britânico e norte-americano. Essa tentativa, que tem se dado através de manifestações artificiais em solos iranianos, ganhou corpo com a campanha contra a seleção iraniana, que acabou sucumbindo à pressão na primeira partida e não conseguiu jogar o seu melhor futebol.

A vitória incontestável sobre o País de Gales, neste sentido, contribuiu inclusive para aliviar a pressão sobre a equipe, uma vez que há uma nítida tentativa de jogar os jogadores da seleção uns contra os outros e contra seu técnico, bem como o time inteiro contra a população iraniana e contra a “opinião pública”. Os jogadores mostraram um alto nível, cantaram o hino de seu país, contrariando a campanha intriguenta da imprensa, e brindaram seus torcedores com dois belos gols.

Na própria entrevista de Carlos Queiroz após o jogo, percebia-se a mudança de clima:

“Isto é só o começo, agora temos de terminar o que começámos, isso sim. As pessoas vão entender que estes meninos adoram jogar futebol”.

Agora, o Irã conta com 3 pontos, atrás apenas da Inglaterra, com 6, e à frente dos Estados Unidos, com 2, e do próprio País de Gales, com 1. O Irã só será eliminado em dois cenários: se for derrotado ou se empatar e — o que seria muito improvável — o País de Gales vencer. Caso empate e o País de Gales não vença ou se caso simplesmente ganhe dos Estados Unidos, o Irã chegará pela primeira vez às oitavas-de-final de uma Copa.

Não poderia haver um melhor desfecho para essa história: a equipe asiática atingir o seu ápice em Copas do Mundo após enfrentar o país mais importante do imperialismo. Não há, neste caso, como qualquer brasileiro negar: entre Estados Unidos e Irã, somos Irã desde criancinha.

Holanda 1×1 Equador

O Equador poderia ser a primeira equipe da Copa do Catar a se classificar para a segunda fase. Bastaria, para isso, vencer a bajulada Holanda, comandada por Louis van Gaal e constantemente comparada com o “carrossel holandês” da década de 1970 — que nunca foi campeão. Tarefa difícil? Não para os equatorianos, que, embora não tenham costas tão quentes na imprensa, têm o que conta mais nas quatro linhas: a tradição, a garra e a habilidade do futebol hispano-americano.

O Equador foi indiscutivelmente a melhor equipe em campo, dominando a equipe europeia e chegando com perigo à área adversária. A Holanda bem que saiu na frente, naquilo que foi uma exceção à regra. O ataque holandês se aproveitou de uma bobeada na saída de bola e conseguiu num chutão inaugurar o placar. Um a zero, aos cinco minutos do primeiro tempo — o mais rápido da Copa até agora. O autor do gol foi Cody Gakpo, um dos muitos jogadores holandeses de sangue imigrante.

O gol não abalou a equipe sul-americana, que pressionou durante a partida inteira e não viu mais a Holanda atacar. No final do segundo tempo, após a sobra de um escanteio, o lateral direito Ángelo Preciado chutou em direção ao gol, contou com o desvio de Pervis Estupiñán e balançou as redes da equipe europeia. Mesmo com a posição legal de Estupinán, o VAR decretou o gol como inválido, pois o zagueiro Jackson Porozo, que não tocou na bola, estaria impedido. Ou seja: roubaram o Equador!

Logo aos três do primeiro tempo, o time sul-americano empataria aos três minutos do segundo tempo, com um gol de Enner Valencia. Aos 14 do segundo tempo, o Equador teve a melhor oportunidade de virar um jogo, com um belo chute de Gonzalo Plata, que explodiu no travessão.

O empate teve gosto de derrota para o Equador, que merecia uma tranquila vitória sobre os holandeses. Para a Holanda, saiu com gosto de vitória, pois evitou a derrota para um país latino-americano e ainda deixou o time em condições de brigar pela primeira posição do Grupo A. Caso perdesse a partida, provavelmente terminaria a primeira fase em segundo lugar, o que levaria a um confronto já nas oitavas-de-final entre duas das principais seleções europeias, Inglaterra e Holanda, diminuindo as chances de a Europa chegar à final.

Senegal 3×1 Catar

Parte da campanha xenófoba e colonialista contra o Copa do Mundo no Catar vem assumindo também a forma de uma campanha contra a seleção catarense. O Catar não tem uma longa tradição no futebol, é fato. No entanto, junto com o desenvolvimento que o país experimentou nas últimas décadas, em decorrência de exploração do petróleo e do gás, o futebol vem, aos poucos, evoluindo. O Catar já foi palco de vários eventos esportivos importantes e, com isso, o interesse pelo futebol vem crescendo entre sua população.

O país abriu as portas para o futebol, anseia para que os maiores craques do planeta pisem em seus gramados. E, por isso, não deve ser julgado como um país que almeje vencer a Copa do Mundo, mas sim um país que quer aprender a arte do futebol, que quer dar o seu melhor, mesmo sabendo que o seu melhor, hoje, é muito pouco. Nesse sentido, o Catar está de parabéns.

No primeiro jogo, contra o Equador, o Catar esteve totalmente dominado. Normal, inclusive, levando-se em conta o nervosismo da estreia e a qualidade do time sul-americano.

No jogo contra o Senegal, no entanto, nosso simpático anfitrião mostrou uma evolução. Não há dúvidas de que a equipe africana foi melhor em campo. Dominou a partida, jogou bem e mostrou condições de brigar para chegar à segunda fase. Por outro lado, o Catar conseguiu se soltar mais, foi mais ofensivo e teve algumas oportunidades de balançar as redes.

Quando a partida ainda estava 0x0, aos 33 minutos do primeiro tempo, o Catar sofreu pênalti. Era a grande chance de brindar sua torcida! Era a vez do Catar, a vez de mostrar que treinou sério, que ensaiou, que trabalhou, que ralou para fazer bonito! Mas… Eis que ele, o já consagrado maior artilheiro de todas as Copas, o VAR, entrou em campo e disse: “nada de pênalti”.

Não demorou muito e o Senegal abriu o placar. Aos três minutos do segundo tempo, os africanos já vencia por dois gols de vantagem. Foi aí, no entanto, que o Catar começou a viver seu melhor momento na Copa, chegando muito perto de fazer o gol em quatro oportunidades, esbarrando sempre na ótima atuação de Edouard Mendy. Foram cerca de 20 minutos de pressão, até Muntari cabecear a bola para dentro da baliza senegalesa.

O Catar não conseguiu imprimir o mesmo ritmo de antes e, cinco minutos depois, sofreu o gol que definiu a partida, aos 37 minutos do segundo tempo.

Inglaterra 0x0 Estados Unidos

Os maiores responsáveis pela esmagadora maioria de golpes de Estado da história da humanidade, pela imposição de regimes ditatoriais, sádicos e sangrentos e pela desgraça e miséria dos povos de todo o planeta inventaram uma norma forma de tortura: assistir a um partida de futebol entre ambas as seleções. Para quem assistiu na quarta-feira à elegância do futebol brasileiro,  à genialidade do enxadrista Tite e ao voleio sinfônico de Richarlison, ver os robôs de Inglaterra e Estados Unidos correndo atrás de uma bola durante 90 minutos não poderia ser descrito de outra forma. A partida poderia muito bem, não fosse o preparo físico maquinal dos jogadores, entrar no quadro “jogo muito duro de assistir”, do extinto Rockgol da MTV.

A Inglaterra foi melhor em ser menos ruim. Manteve mais a posse de bola, chutou incrivelmente três vezes ao gol — contra apenas uma tentativa dos norte-americanos — e precisou apelar muito menos às faltas. Em resumo, a única vez que os Estados Unidos ameaçaram a defesa inglesa foi quando o meia Christian Pulisic, mesmo sem muito ângulo, conseguiu chutar de dentro da área, contou com a preguiça de seu marcador, que não quis colocar o pé na bola, e acertou o travessão de Jordan Pickford.

Jogos de hoje

Caso derrotada, a Austrália poderá ser a segunda eliminada da Copa do Mundo do Catar. Sua improvável, embora possível vitória contra a Tunísia, no entanto, manterá a equipe oceânica no páreo para chegar às oitavas-de-final. Para a Tunísia, contudo, o jogo contra a Austrália pode ser decisivo para avançar para a segunda fase, o que seria um feito inédito. Considerando que seu último adversário na fase de grupos será a França, vencer com uma ampla vantagem da Austrália dará à equipe africana o saldo de gols que poderá pesar bastante na contagem final dos pontos.

Tunísia e Austrália estarão em campo às 7h.

Uma das maiores “zebras” da Copa do Mundo do Catar, a Arábia Saudita pode se classificar para as oitavas-de-final já hoje (26). Para isso, bastar vencer a equipe da Polônia. A Polônia, por sua vez, terá jogo decisivo para seu destino na Copa. Se vencer, pode alcançar a liderança do grupo, com boas chances de ir para a próxima fase. Caso derrotada, estará praticamente eliminada, e ficará dependendo de uma vitória contra a Argentina e de uma combinação de resultados. O empate serviria para manter a Polônia na competição, dependente apenas de sua vitória contra a Argentina na terceira rodada.

Polônia e Arábia Saudita se enfrentarão às 10h.

Considerada a “favorita” pelos comentaristas contratados para difamar a Seleção Brasileira, a França tem a chance de se classificar já nesta rodada. Mas nada tem a ver com favoritismo: a França simplesmente está em um dos grupos mais desiguais da Copa do Mundo. Assim, passar de fase com folga para passar a impressão de que é uma grande equipe não será uma tarefa difícil para a equipe comandada de Didier Deschamps. Depois de jogar contra a Austrália — seleção que comemora cada gol como se tivesse conquistado uma Copa do Mundo, tamanha a sua debilidade —, a França enfrenta hoje a “imbatível” Dinamarca, seleção que ficou de fora de 16 das 21 edições anteriores do torneio de futebol.

A vitória simples da França lhe garantirá na segunda fase. Para a Dinamarca, mesmo a derrota, ainda que não seja com muitos gols sofridos, lhe deixa com boas chances de chegar às oitavas-de-final.

A disputa entre as seleções europeias acontece às 13h.

Argentina e México tem tudo para ser a melhor partida do dia. Ambas equipes possuem um nível alto de futebol, com vantagem sensível para a Argentina. Além disso, o momento em que a partida acontecerá é decisivo. Em caso de derrota dos hermanos e empate entre Arábia Saudita e Polônia, os sul-americanos estarão já eliminados da disputa. Caso vença, a Argentina dependerá de uma vitória simples contra a Polônia. O empate tornaria a disputa no Grupo C eletrizante, com todas as equipes com chances de avançar para a segunda fase.

O México tem situação consideravelmente melhor que a argentina. A equipe não tem chances de se classificar já nesta rodada, mas também não tem chances de ser eliminada.

O duelo entre as nações hispano-americanas terá início às 16h.

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