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Polícia

Invadir casas, torturar e matar a facadas não é coisa de gente

Casos no Rio e em Sergipe mostram que Lula não precisava voltar atrás quando falou que polícia não é gente

Nesta semana, o Brasil viveu novamente um momento triste e sanguinário com os fascistas fardados de Polícia Militar, Rodoviária e Federal. Símbolo do fascismo da extrema-direita no poder, a recente operação na Vila Cruzeiro (Zona Norte do Rio de Janeiro) realizada pelo sanguinário Batalhão de Operações Especiais (BOPE), em conjunto com as policiais Federal e Rodoviária, assassinou 26 pessoas durante 12 horas de operação terrorista.

Com a falsa justificativa de prender lideranças do tráfico, na verdade a invasão é para matar e aterrorizar a comunidade, essas forças policiais atiraram de fuzis, invadiram casas pela madrugada, danificaram móveis e humilharam a população, deixando um rastro de sangue e revolta na comunidade.

Segundo Gizele Martins, comunicadora comunitária de favelas do Rio de Janeiro, em entrevista ao site Brasil de Fato,

“A fábrica de armas não está na favela, a plantação de drogas e a organização delas não estão nas favelas. Os grandes traficantes estão no Senado, estão no poder. As chacinas, o desaparecimento forçado nas operações policiais que ocorrem ainda hoje nesta dita democracia brasileira é herança da Ditadura Militar, só que tudo isto ocorre em um lugar específico, que é a favela e a periferia, territórios que em sua maioria são negros”.

Em um ano de gestão do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro(PL), segundo o Instituto Fogo Cruzado e o Grupo de Estudos de Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense, já foram registradas 180 mortes em 39 chacinas. Essa chacina na Vila Cruzeiro é a segunda maior do Estado. A primeira, no Jacarezinho, que assassinou 28 pessoas, fez um ano neste mês de maio.

Essas chacinas são as únicas “obras” que esta extrema-direita, capitaneada por Bolsonaro, vem fazendo no país. O presidente fascista Jair Bolsonaro, do mesmo partido do governador carioca, elogiou a ação terrorista dos policiais.

A diretora de programas do Instituto Fogo Cruzado, a socióloga Maria Isabel Couto, informou que “a região metropolitana do Rio de Janeiro tem em média uma chacina por semana. A cada quatro chacinas, três acontecem em ações e operações policiais(…)”.

Outra ação terrorista e fascista que chocou o Brasil ocorreu no interior de Sergipe, no município de Umbaúba. Parado porque apenas transitava sem capacete, o cidadão Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, negro, pai de família e querido na cidade, foi assassinado brutalmente numa abordagem realizada por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que adaptou uma câmara de gás no camburão do carro, onde o cidadão, desarmado, imobilizado, que ainda sofria de problemas mentais, teve sua vida ceifada por asfixia mecânica e insuficiência respiratória.

Até o momento o presidente fascista não se solidarizou com a família de Genivaldo. Certamente deve estar vibrando por mais um crime cometido por seus militantes fascistas.

Essas duas ações terroristas nesta semana provam que punir policiais, cobrar investigação, receber repúdio oficial da Anistia Internacional, etc e tal, não resolverão o sofrimento do povo brasileiro, que é massacrado diariamente por esses assassinos treinados para diversos tipos de barbárie.

Recentemente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em discurso em um evento para mulheres, na cidade de São Paulo, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro “não gosta de gente, ele gosta de policial”. A imprensa golpista alardeou que Lula cometera uma gafe com essa frase que inferia a desumanidade dos policiais, segmento aliado ao bolsonarismo. Lula, embora tenha se retratado com os policiais, não cometera nenhuma gafe, falou a verdade, pois tanto Bolsonaro quanto as forças policiais, sobretudo a PM, estão aí para massacrar o povo e defender a burguesia. Policial fisicamente é gente, claro, mas a serviço do massacre do povo. Não são trabalhadores, são fascistas treinados para assassinar e violentar a classe operária, principalmente a que vive nas periferias das cidades.

Para acabar com o sofrimento diário da população, não adianta apenas punir esses policiais, pois eles são treinados para praticar crimes. Pune hoje e amanhã continuarão fazendo até pior, como essa recente implantação macabra da câmara de gás no fundo do carro. São assassinos, canalhas, genocidas!

É preciso acabar definitivamente com todas essas forças policiais e implantar as milícias populares, que serão geridas pela própria população. Comitês de autodefesa, descriminalização das drogas, do tráfico e o armamento do povo são indispensáveis para pôr fim aos massacres do estado burguês. As polícias atuais no Brasil não levam segurança alguma para as comunidades, senão violência, terror e morte, como estamos vendo com esses governos fascistas alçados ao poder desde o Golpe de Estado em 2016.

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