O goleiro Bruno voltou a ser condenado à prisão, pela 1° Vara da Família, da Infância, da Juventude e do Idoso de Cabo Frio (RJ), nesta quarta-feira (10).
A decisão foi tomada a pedido de Sônia Moura, mãe de sua ex-mulher, Eliza Samudio ─ a quem Bruno teria mandado assassinar em 2010.
Bruno teria atrasado o pagamento da pensão para o filho que teve com Eliza, Bruno Samudio. A dívida se acumula desde janeiro de 2020 e chegou a 90,7 mil reais.
O ex-jogador havia proposto pagar R$30 mil à vista e parcelar o restante da dívida em 12 vezes, mas teve seu pedido de habeas corpus ─ um direito garantido pela Constituição ─ negado em julho pela desembargadora Márcia Ferreira.
Segundo ele, “não busca se furtar de suas obrigações de pagamento”. No entanto, a juíza titular da comarca, Luciana de Mello, expediu o pedido de prisão ao antigo goleiro, que estava em regime semiaberto desde 2019 e chegou a voltar a atuar na 4° divisão do Campeonato Carioca.
Com um destino trágico, mesmo tendo cumprido sua pena, Bruno foi rejeitado pela mesma sociedade que um dia o bajulara, quando chegou a ser ídolo da torcida do Flamengo. Ao contrário dos grandes craques, ficou pobre e teve de abrir uma loja de açaí na cidade de São Pedro da Aldeia, próxima de Cabo Frio.
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