Saiu o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2022. O Brasil vai pegar a Sérvia, Suíça e os simpáticos camaroneses. Eu considero esse grupo uma baba, muito que bem um time ou outro pode jogar duro, mas fora um raio em céu azul, já estamos nas oitavas, sem mistério.
Para a fase de grupos eu adianto minha torcida:
GRUPO A: Catar, Equador, Senegal, Holanda
Tô com Senegal e não abro.
GRUPO B: Inglaterra, Irã, Estados Unidos, País de Gales/Escócia/Ucrânia
Irã! Irã! Irã!
GRUPO C: Argentina, Arábia Saudita, México, Polônia
México (e Argentina caindo na primeira fase, e eu morrendo de rir)
GRUPO D: França, Peru/Emirados Árabes/Austrália, Dinamarca, Tunísia
Vamos com os peruanos, se chegarem lá.
GRUPO E: Espanha, Costa Rica/Nova Zelândia, Alemanha, Japão
Se Costa Rica passar na repescagem. Tô com eles. Em segundo lugar, o Japão. Alemanha (os graaaaaandes alemães, científicos, sérios, físicos, trabalhadores, pontuais, inteligentes, geniais, etc.): tomara que caia na fase de grupos. Até hoje não entendi como eles conseguiram sair do Brasil em 2014 sem nenhum dano, enfim.
GRUPO F: Bélgica, Canadá, Marrocos, Croácia
A Bélgica vai cair na primeira fase. O que sobrar, está bom. Os graaaandes belgas, científicos, sérios, físicos, trabalhadores, pontuais, inteligentes, geniais… vão cair fora na fase de grupos.
GRUPO G: Brasil, Sérvia, Suíça, Camarões
Vamos nós e os camaroneses em segundo lugar. Só alegria.
GRUPO H: Portugal, Gana, Uruguai, Coreia do Sul
Gana e Uruguai, até porque nunca é demais descontar a fatura de 1950. Obviamente “Robozão” vai dar adeus ai mesmo. Os gênios Messi e CR7, juntos, não possuem uma única taça do mundo, ao contrário do Rei, que possui três. Nunca entendi porque os comparam…
E a Itália? Ah, a Itália nem se classificou. Os graaaandes italianos, científicos, sérios, físicos, trabalhadores, pontuais, inteligentes, geniais.
Ok, feitos os esclarecimentos devidos.
Daí em diante podem aparecer umas encrencas, times bons e outros inflados pela imprensa burguesa, times apresentados como os melhores, etc. Os europeus. Mesmo que a Itália, campeã europeia, tenha caído para a Macedônia do Norte, na repescagem. Um “feito” que a imprensa procura não dar destaque, pois o importante agora é desestabilizar a seleção brasileira.
Quem joga ou jogou bola, um pouco que seja, sabe: a seleção brasileira é a melhor, e com boa distância do segundo lugar.
Ao contrário do que dizem de Neymar, quem vive da imprensa, na verdade, são os oponentes dos brasileiros, que, sem futebol, precisam recorrer à imprensa burguesa para amplificar a propaganda de que o futebol brasileiro, o jogador brasileiro, o torcedor brasileiro, não valem nada.
Faz tempo que não vejo o Brasil perder, tenho visto todos os jogos, e tenho para mim que Tite está no controle do negócio, para, pelo menos dentro de campo, o Hexa não falhar. A seleção está praticamente definida e agora são aqueles gélidos meses que antecedem o maior espetáculo do mundo, a Copa do Mundo.
Até lá nós temos a imprensa, que vai morder a seleção por todos os lados. Teremos o VAR, que vai entrar em campo quando precisar. Teremos os “antis” brasileiros, que, vacinados pela imprensa imperialista, vão fazer campanha contra a seleção, enfim, o jogo que precede o jogo.
O Brasil, para ganhar, vai ter que passar por cima de tudo isso e um pouco mais. No futebol, não tem mistério, a gente leva com certa tranquilidade (pode ser tenso também, mas a gente leva).
É como o caso de Lula. Quem não sabe que ele vence a eleição com as mãos nas costas? Mas, basta contar apenas com o voto? Claro que não, é preciso de muito mais. O voto, como já foi visto, pode ser rasgado antes, durante e após as eleições.
Já tive o desprazer de ouvir gente que vai torcer para a Argentina, que não torce para times do Brasil, que não torce para a seleção brasileira etc. A campanha da imprensa vai pegando corpo, até porque quase não tem resistência contra ela. A própria esquerda, demagoga e malandra, abraçou a ideia de destruir este que é um dos maiores patrimônios do povo brasileiro, o futebol.
Mas o futebol tem disso, ali, dentro das quatro linhas, é possível um país oprimido, controlado pelo imperialismo, colocar de joelhos as potências econômicas mundiais, e nós já o fizemos cinco vezes. Que venha a sexta vez!