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Boric X Caminhoneiros

Greve de caminhoneiros no Chile já tem mais de uma semana

Nova esquerda latino americana, Boric, foge das reivindicações dos trabalhadores do transporte, como diminuição do preço dos combustíveis

Os caminhoneiros chilenos começaram a bloquear as principais estradas do país a partir de segunda-feira (21), e já passa de uma semana. Com quatro dias de paralisação, os comerciantes já falavam em desabastecimento e falta de produtos essenciais para a população do Chile. Os protestos estão acontecendo principalmente na região central e norte do país. Algumas estradas estão totalmente bloqueadas e outras com interdição parcial.

Entre outras, a principal reivindicação da categoria é a redução dos preços dos combustíveis e o congelamento do preço por seis meses. No início da greve, o governo propôs o congelamento por três meses, o que foi rejeitado pelo líder do movimento, Cristian Sandoval, que afirmou que a medida não é satisfatória. Essa situação pode complicar ainda mais a situação de Gabriel Boric, que sofreu a poucos dias uma derrota no congresso ao tentar aprovar uma nova Constituinte no Chile.  

O subsecretário do interior do Chile, Manuel Monsalve, veio publico no último domingo (27), pedir que os caminhoneiros “não ocupem o Chile para resolver seus problemas internos”: “Eles não precisam pedir aos chilenos que resolvam os problemas entre particulares. Fizemos propostas que resolvem os problemas, pusemos soluções concretas na mesa”, afirmou. Atualmente o preço da gasolina no Chile é o equivalente a R$ 8 no Brasil.

De acordo com a Folha de S. Paulo, quando Boric visitou México na semana passada, ele disse que as manifestações não têm fundamento e instruiu os ministros a utilizar “todas as ferramentas para proteger o funcionamento do país e os setores mais vulneráveis.” E acrescentou que, se for preciso, irá recorrer à Lei de Segurança do Estado, que tipifica crimes contra a soberania nacional e a segurança, incluindo distúrbios de ordem pública.

Neste momento a manifestação entrou em uma divisão. Segundo a Revista Caminhoneiro, a Confederação Nacional do Transporte de Cargas (CNTC) e a Fedequinta, já tinham decidido acabar com a paralisação, após um acordo estabelecido com o governo Gabriel Boric. Por outro lado, a Força do Norte e a Federação de Caminhoneiros Centro-Sul decidiram permanecer com o movimento.

Está mais do que claro, que o atual governo chileno, ou a nova esquerda latino-americana, ligada ao imperialismo, está se esquivando de sua responsabilidade em ajudar e atender os interesses dos trabalhadores caminhoneiros e da população na país.  Nesta segunda-feira (28), o ministro da Agricultura do Chile, Esteban Valenzuela, criticou esses profissionais que querem dar continuidade à greve. Em coletiva à imprensa, o ministro da Agricultura do Chile falou: “Que se livrem dessa imbecilidade que está afetando o país”.

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