Ao apagar das luzes, o governo Bolsonaro, por meio da atual gestão da Petrobras, decidiu promover mais crimes contra a população brasileira vendendo ativos importantes da empresa, aliás sempre abaixo do preço. A bola da vez foi a refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas. Na última quarta-feira (30/11), foi concluída a venda da refinaria para o grupo Atem.
Além da Reman, muitos outros ativos estratégicos podem ser entregues antes da posse do novo governo. Entre elas, estão programadas a Fábrica de Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), do Pólo Bahia Terra, a Albacora Leste e o Terminal Norte Capixaba e da Petrobras Biocombustível (PBio). A Federação Única do Petroleiros (FUP) e seus sindicatos vêm denunciando o desmonte criminosos que ocorre na Petrobras e a formação de monopólios regionais privados como resultado dessa entrega.
As organizações operárias denunciam ainda o caráter ilegal das privatizações. Existe um processo no Supremo Tribunal Federal (STF), que será julgado apenas o ano que vem, se de fato ocorrer, uma vez que os ativos da estatal desde o governo Temer passando pelo Bolsonaro, para burlar a legislação, transformaram os ativos da estatal em subsidiarias para poder logo em seguida vendê-las ao capital privado sem a necessidade de autorização do Congresso Nacional.
As privatizações no interior da Petrobras, pelos malefícios à economia nacional, ao desenvolvimento e ao povo brasileiro, constituem um crime em si, mais criminoso ainda se torna quando averiguados os valores das privatizações. Essas sequer são vendas, mas verdadeiras doações ao capital privado, uma dilapidação do patrimônio público, transferido descaradamente ao capital privado. A Reman, segundo informações do FUP, “foi negociada por US$257,2 milhões, praticamente um quarto do valor do seguro contratado para o período 30/11/2022 a 31/05/2024, que é de 820,8 milhões de dólares”. A empresa, no entanto, foi adquirida por 189,5 milhões de dólares.
Os petroleiros realizaram mobilização em diversos estados no último dia 29/11 contra as privatizações. Na próxima quarta-feira, 07/12, está marcado um dia de mobilizações contra as privatizações criminosas do governo, que pretende vender tudo o possível até o final do governo Bolsonaro. Uma das questões fundamentais para o próximo período é a luta para revogar todas as privatizações realizadas pelo golpe de Estado: somente a mobilização dos trabalhadores poderá pressionar para tal desfecho, nenhuma confiança nas instituição do regime político golpista, somente a luta dos trabalhadores com seus próprios métodos poderá barrar o crime da burguesia contra o povo, contra o País.
Os petroleiros realizaram mobilização em diversos estados no último dia 29/11 contra as privatizações. Na próxima quarta-feira, 07/12, está marcado um dia de mobilizações contra as privatizações criminosas do governo, que pretende vender tudo o possível até o final do governo Bolsonaro. Uma das questões fundamentais para o próximo período é a luta para revogar todas as privatizações realizadas pelo golpe de Estado: somente a mobilização dos trabalhadores poderá pressionar para tal desfecho, nenhuma confiança nas instituição do regime político golpista, somente a luta dos trabalhadores com seus próprios métodos poderá barrar o crime da burguesia contra o povo, contra o País.