Nesta sexta-feira, o presidente da FIFA Gianni Infantino afirmou em entrevista coletiva que um novo Mundial de Clubes será lançado a partir de 2025. O novo formato contará com a presença de 32 clubes, e passará a ser realizado a cada quatro anos, entre os anos em que se realizam as olimpíadas e a Copa do Mundo.
Dessa maneira, o mundial de 2023, que foi anunciado nesta coletiva que ocorrerá no Marrocos, a ser disputado em fevereiro de 2023, onde o Flamengo representará o continente sul-americano e Real Madrid, o campeão europeu, será o último no atual modelo.
Infantino não se aprofundou muito durante a entrevista em como funcionará o novo mundial, nem quanto tempo irá durar. Porém, deixou claro que contará com a presença majoritária de times europeus, sendo oito no total, restante seis vagas para a América do Sul e as demais seriam dividas para os continentes remanescentes.
Em 2019 a FIFA já tinha pretendido fazer um modelo semelhante a partir de 2021, com 24 clubes, porém a pandemia forçou a entidade a esperar a situação se modificar. Agora, a ideia é realizar o torneio aos moldes da Copa do Mundo, como é feita nos dias atuais.
Na prática, o novo mundial pode vir a favorecer os times europeus. Hoje na curta competição que há todo ano, e com a grande importância que os países latino-americanos dão ao torneio, o número de derrotas de times europeus aumentaram nas últimas décadas. Times como Corinthians, São Paulo, entre outros, foram recentes campeões mundiais, e muitos outros chegaram às finais da competição provocando duras partidas contra os times europeus.
A imprensa europeia valoriza em grande medida a Champions League, como uma forma de centralizar o futebol na Europa, o mundial contra os países atrasados como é feito hoje, é visto em geral com maus olhos pelos clubes e pela própria imprensa. Em uma competição estilo Copa do Mundo, o dinheiro irá prevalecer ainda mais, e com a maioria de times europeus, é esperado um controle rigoroso sobre uma das mais importantes competições de futebol no mundo.