As construtoras brasileiras perderam participação no mercado de exportação de serviços de engenharia. De acordo com o portal Poder360, uma pesquisa realizada pelo ex-diretor jurídico da Odebrecht e ex-presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura (Sinicon), o Brasil representou somente 0,5% do mercado nessa área no ano de 2020, enquanto que, em 2015, o número era de 3,2%. Essa diminuição aconteceu após o impeachment de Dilma Rousseff, que deixou o poder oficialmente no dia 12 de maio de 2016.
A reportagem do portar destaca o seguinte: “Em 2020, o ano dos dados mais recentes, o total atingiu US$ 420 bilhões, o equivalente a R$ 1,4 trilhão. O Brasil chegou a ter 3,2% desse mercado, em 2015, quando o total era maior: US$ 500 bilhões (R$ 2,7 trilhões). Se mantivesse a mesma fatia de participação, o país teria exportado US$ 11 bilhões a mais em 2020, segundo estimativa de Pinheiro”.
O estudo ainda destaca que houve uma redução de 85% nas exportações dos serviços de engenharia, no período entre os anos de 2015 e 2020. Na matéria divulgada pelo portal, Pinheiro afirma: “Todos os países que têm maior participação no mercado fazem isso. Os benefícios são grandes, porque, além dos serviços, as obras levam à exportação de produtos de alto valor agregado”.
Em 2020, a China era o país que liderava esse segmento, sendo acompanhada pela Espanha, em segundo lugar.