Após a traiçoeira calmaria do primeiro turno, a campanha em defesa da presidência de Lula ganhou importante impulso. Primeiro da própria militância da esquerda, que constatou a necessidade de fazer campanha de verdade, nas ruas, falando diretamente com os trabalhadores onde eles estão. Depois, o próprio Lula passou a arrastar sua campanha mais em direção ao povo, apesar da cúpula do PT parecer não acompanhar a movimentação com o mesmo entusiasmo de Lula e da militância que luta por sua eleição.
Antes tarde do que nunca, mas o tempo é bastante curto até o pleito do próximo domingo. A campanha de Bolsonaro está recheada de dinheiro, por cima e muito provavelmente por baixo dos panos. Outdoors, motociatas e materiais financiados por capitalistas. A enxurrada de denúncias de coação nas empresas para que os trabalhadores votem em Bolsonaro mostra que a ofensiva da burguesia está a pleno vapor. Para além dos militantes bolsonaristas, a burguesia trabalha com sua arma fundamental, o poder econômico.
Para a esquerda, resta a luta política no seu terreno natural de ação, junto ao povo. Seja nas ruas movimentadas dos centros urbanos, nas fábricas, bairros populares, ocupações.. a militância de esquerda tem que apostar suas fichas no trabalho de propaganda corpo a corpo. Esse é o método consagrado de ação política de quem luta pelo interesse dos trabalhadores, porque no terreno virtual e nos grandes meios de comunicação o peso do poder econômico pende a balança invariavelmente para os políticos da direita.
Nesse sentido, a experiência militante de Lula o levou a apelar à militância da esquerda: “Eu quero que vocês andem casa por casa, ver quem não foi votar no 1º turno e convencer a votar e participar no 2º turno”. Além da abordagem corpo a corpo, que apresenta oportunidade de interações de maior profundidade, Lula também instou aos militantes da esquerda a apelar para a abordagem via telefone, que possibilita uma abrangência maior.
É por aí que a esquerda tem condições de alcançar um resultado vitorioso no segundo turno das eleições presidenciais e impor uma derrota ao regime que nasceu no golpe de Estado de 2016. O PCO está ativo nessa luta, imprimindo milhões de panfletos em defesa de Fora Bolsonaro e Lula Presidente. Não temos o apoio dos capitalistas, o que temos é a disposição e a militância e a certeza de que o trabalhador pode ser convencido a votar em Lula. Por isso, pede aos companheiros que contribuam como puderem para a nossa Campanha Financeira, para que lutemos nas ruas por um governo dos trabalhadores adequadamente equipados.
As doações podem ser feitas por meio do sítio do doe.pco.org.br ou por meio do pix do Centro Cultural Benjamin Péret 14.314.737/0001-93 (CNPJ). Além disso, convidamos os companheiros que estiverem dispostos a fazer a campanha de Lula conosco nas ruas e nos bairros populares a entrarem em contato com militantes do PCO que conheçam, por meio das nossas redes sociais ou por meio do número (11) 99741-0436. Fora Bolsonaro! Lula Presidente!