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Campanha do PCO

Ele precisa de ajuda para tratar câncer, pois o governo nada faz

Banqueiros condenam os trabalhadores a sofrerem de doenças para as quais já existe tratamento, o companheiro Neuder é um entre muitos nessa situação

Como temos divulgado neste Diário, o Partido da Causa Operária (PCO) está em campanha. Um militante histórico do Partido, o companheiro Neuder Bastos, se encontra ameaçado por um câncer e, na fila do SUS, o tempo de espera de três meses para realizar as necessárias sessões de quimioterapia colocaram o companheiro em risco grave de morte.

Frente a isso, o PCO iniciou uma campanha financeira para pagar o tratamento no setor privado e buscar garantir que o companheiro, professor de geografia com quase 25 anos de militância no Partido, possa continuar na luta, nas fileiras partidárias. De modo a garantir um árduo militante na defesa de todas as reivindicações dos trabalhadores, inclusive para que o Sistema Único de Saúde consiga atender com dignidade e proteger toda a população brasileira, a organização de esquerda continua na campanha e pede a contribuição de todos.

De acordo com os médicos, o tratamento, já iniciado graças às contribuições de militantes, filiados, apoiadores e simpatizantes, caso ocorra até o fim, tem grandes chances de salvar o companheiro. A vakinha já arrecadou R$79 mil, da meta de R$150 mil, o que garantiria três meses de tratamento, o tempo previsto pelos médicos para a melhora do companheiro. Ainda assim, conforme o desenvolvimento da situação, ele pode vir a necessitar de mais sessões para vencer o câncer e, até lá, o Partido estará nessa campanha.

Uma política de morte para os trabalhadores

O estado de saúde do companheiro Neuder, que precisou aguardar pelo tratamento (e que agora, pela campanha, tem conseguido assistência) não é uma situação individual, mas generalizada no País. O Sistema Único de Saúde, um sistema de referência internacional, é sucateado, subfinanciado e seus profissionais trabalham em péssimas condições.

A situação calamitante, que coloca todo o povo trabalhador num estado de verdadeiro desespero, é fruto das políticas neoliberais intensificadas radicalmente a partir do golpe de Estado de 2016, com o exemplo do teto de gastos. A medida brutal, de autoria do governo do vampiro Michel Temer (MDB), impede o Estado brasileiro de financiar os direitos sociais mais básicos como educação, saúde e assistência social, mesmo que tenha dinheiro para isso! O Teto impõe uma redução anual dos investimentos nessas áreas, garantindo apenas o maior pagamento dos juros da dívida pública para banqueiros que parasitam o País, o que eles chamam de “responsabilidade fiscal”.

Banqueiros não aceitam nem o mínimo para o povo

Agora, Lula, o presidente eleito, indica que tentará recompor minimamente o orçamento no que diz respeito à população, com verba para o Bolsa Família de R$600 com adicional por filho, com a recomposição da verba para a merenda escolar, bancada em parte pelo governo federal, com medidas de combate à fome, assim como com a recomposição também da verba para o programa Farmácia Popular e, finalmente, para o SUS.

A burguesia, que deu o golpe para impor o teto e outros cortes, busca impedir isso. Não se trata nem da necessária expansão do SUS, com construção e reforma de hospitais, de infraestrutura, contratação de pessoal etc. Mas de um programa que ajuda o trabalhador, o pobre, o doente a conseguir a medicação de que precisa.

São milhões de pessoas que esperam por exames, por consultas e para todo tipo de coisa. Os profissionais do SUS refletem a demanda do povo, reivindicando a melhora do Sistema, a importância dele para a vida da população, algo fundamental inclusive agora, após dois anos de uma pandemia que levou à morte 700 mil pessoas no Brasil. Os trabalhadores da enfermagem, inclusive, foram uma das principais categorias, se não a principal, atingida pela pandemia. Os banqueiros não ouvem, no entanto, a voz do povo, mas apenas o aumento de seus lucros.

Contra o parasitismo

De acordo com o gráfico acima, da associação Auditoria Cidadã da Dívida, do total de despesas governamentais do Brasil, à nível federal, meros 4,18% foram para a saúde, enquanto 50,78% foram para o pagamento de banqueiros. Os verdadeiros criminosos do sistema financeiro roubam o País e o povo, jogam a população na rua da amargura e impedem qualquer desenvolvimento, qualquer reforma popular, qualquer assistência para os trabalhadores. É por causa deles que o companheiro Neuder se encontra nessa situação, como tantos outros que dependem do SUS.

É preciso dar um basta nessa situação. Contribua com quanto puder para a campanha para salvar o companheiro Neuder Bastos. Além disso, junte-se ao PCO. Se some na luta militante e organizada para expulsar os banqueiros, para pôr um fim à dominação imperialista sobre nosso país. Por um governo dos trabalhadores, controlado pelos trabalhadores, que garanta todos os direitos à população!

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