Dentre os absurdos pós-eleição, como o ataque a manifestações e um clima de suposta “expulsão do fascismo”, começa a perseguição a jogadores, músicos etc. que apoiaram o ex-presidente – sempre ilegítimo – Jair Bolsonaro. Neymar, conhecido por ser um apoiador do atual presidente, torna-se mira predileta depois das eleições.
A coluna do UOL de Milly Lacombe, com o título Se a intenção é o hexa, Neymar não deveria liderar, é mais uma amostra real do identitarismo e a perseguição ao futebol brasileiro por este setor liderado pelo imperialismo. A coluna defende o perfil de Nath Finanças, que polemizou com o jogador em relação à declaração de seu imposto de renda, sendo um canal típico de classe média que “ensinaria” a população a ter alguma organização financeira. Um completo absurdo diante da miséria real dos classe trabalhadora.
A matéria ainda lista que a tal Nath, desconhecida por grande parte da população, foi a única mulher brasileira na lista de 50 maiores líderes mundiais da revista estadunidense Fortune, o que mostra seu real alinhamento com a política do imperialismo.
O ponto central é que não pode ser discutido moralmente se Neymar pagou ou deixou de pagar algum imposto. A perseguição a Neymar é simplesmente um ataque deste próprio imperialismo – que apoia Nath e todos esses órgãos – contra o futebol brasileiro. Neymar é, de fato, o maior jogador do mundo e, com certeza, será um dos maiores jogadores da copa. Qualquer intimidação contra ele faz parte de uma campanha para derrotar o Brasil e colocar os países Europeus como possíveis campeões.
Não se pode confundir a ideologia do atleta, que é confusa e sem nenhuma orientação política clara, com o real papel que este desempenha pelo seu País. O exemplo claro desse erro ocorreu com Pelé, o maior jogador do mundo sendo perseguido por opiniões políticas desastrosas, visto que este não foi, e nem é, um político.
Neymar será decisivo na próxima copa do mundo para o Brasil. O seu futebol é incomparável nesta década e com certeza será o líder da seleção devido à qualidade do seu futebol. Qualquer atitude contrária é política contra o Brasil e a população trabalhadora que ama e defende o seu futebol.
Muitos jogadores e artistas, em algum momento, tiveram posições que não se alinham diretamente com os interesses da classe operária, o que faz parte do desenvolvimento da luta de classes. Contudo, estes conseguem colocar o País em um papel fundamental na luta contra o imperialismo. Neymar liderar a seleção e ganhar a copa é também um golpe frontal e político contra os interesses do imperialismo mundial Europeu, que diante da crise, vê-se pronto para derrubar qualquer oportunidade dos países explorados.