A direção do Banco do Brasil, e seus prepostos à frente da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), aumentam a ofensiva com vista a liquidar com o plano de saúde dos trabalhadores com o objetivo de aumentar a pavimentação do caminho para a privatização do banco.
Desta vez, o ataque vem na forma das famigeradas reestruturações, um programa que prevê o fechamento de cinco e terceirização de 23 unidades da entidade de assistência à saúde dos trabalhadores do BB.
Segundo informações das entidades de luta dos trabalhadores bancários, as cinco unidades para serem fechadas são as do estado do Acre, Amapá, Tocantins, Rondônia e Roraima; e as que terão as suas administrações terceirizadas são nas cidades de Araçatuba, Piracicaba, Bauru, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba, todas no estado de São Paulo; na Paraíba: Petrópolis e Campina Grande; na Bahia: Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista; Maringá, localizada no estado do Paraná; Montes Claros, Uberlândia e Uberaba, no estado de Minas Gerais; no Rio Grande do Sul, estão na mira as cidades Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria; em Santa Cataria: Joinville, Balneário Camboriú e Blumenau.
Com mais essa medida, os golpistas da direção do BB dão mais um passo na tentativa em liquidar com a maior operadora de autogestão em saúde do Brasil.
Sem sombra de dúvidas que o plano de reestruturação na Cassi aprofunda os ataques dos golpistas ao Plano de Saúde dos trabalhadores, altera profundamente a estrutura de várias unidades, fecha unidades e terceiriza diversas outras.
Na verdade, o que está por detrás de mais essa medida de ataque à Cassi é a política de absoluta liquidação de um plano construído pelos trabalhadores do BB com cerca de 660 mil participantes, com uma receita de mais de R$ 6 bilhões e entregar para os abutres capitalistas, que estão de olho nesse patrimônio fabuloso.
As entidades sindicais, e os trabalhadores, não devem aceitar mais esse ataque desferido à saúde da categoria bancária, e organizar uma gigantesca mobilização contra a entrega da Cassi que, na sua esteira, aumenta a possiblidade de privatizar o Banco do Brasil e entregar o património do povo brasileiro para meia dúzia de banqueiros e capitalistas parasitas que vivem às custas da exploração dos trabalhadores. Esta luta só será verdadeiramente completa no momento que os trabalhadores, no processo eleitoral em curso, derrotar o golpe da direita por Lula presidente, por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.