Um dos principais motivos que levou o imperialismo e burguesia brasileira lambe botas dos Estados Unidos a dar uma golpe de Estado no Brasil contra o governo do Partido dos Trabalhadores, Dilma Rousseff em 2016 é entre outros a destruição total de tudo que é público no país. Uma das maiores vítimas deste ataque a soberania e ao povo brasileiro, foi o Sistema Único de Saúde (SUS). O investimento nesse setor teve cortes na casa das dezenas de bilhões.
O Teto de Gastos obriga o governo a fazer um caixa, assim mantendo dinheiro do orçamento comprometido com o pagamento dos juros da dívida pública cobrada por grandes bancos do governo. Esse dinheiro que fica retido pelo governo, é impedido de ser utilizado em áreas sociais, ou em investimentos produtivos e há também a possibilidade, como vem acontecendo, de haver cortes nos serviços público para ser oferecido aos banqueiros e especuladores como garantia de que o governo tem recursos para pagar os juros.
A Emenda Constitucional nº 95 de 2016, Teto de Gastos, passou a vigorar em 2017, foi uma das primeiras medidas tomadas no governo golpista e ilegitimo de Michel Temer. Com essa medida o governo passa a retirar e cortar dinheiro de todo sistema público no país, principalmente saúde e educação. Somente em 2019, a perda de investimentos na área de saúde representou R$ 20 bilhões, o que significa, na prática, a desvinculação do gasto mínimo de 15% da receita da União com a Saúde.
O orçamento para a saúde no próximo ano pode ter R$ 60 bilhões a menos do que em 2022, com base no Projeto de Lei Orçamentária (PLO) de 2023 de acordo com o Conselho Nacional de Saúde. A área de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Saúde foi a mais afetada segundo o boletim. O corte foi de 65,7%, passando de R$ 453 milhões para R$ 155 milhões.
E preciso uma grande mobilização popular e uma intensa pressão das ruas para que Lula não só não respeite esse teto de gastos, como acabe de vez com esse crime que é imposto ao povo brasileiro pela direita e pelo imperialismo. Finalmente, trata-se de uma imposição dos banqueiros que, por sua vez, tentam pressionar Lula a ir à direita. Algo que deve ser combatido pela esquerda por meio do apoio às propostas progressistas do governo Lula nas ruas.