O ex-procurador Deltan Dallagnol, o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o ex-procurador-chefe da Procuradoria da República no Paraná, João Vicente Beraldo Romão, terão de devolver mais de R$ 2,8 milhões aos cofres públicos por gastos realizados durante a criminosa Operação Java Jato.
A decisão é da Segunda Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU). No ano passado, foi concluído que um modelo “benéfico e rentável” havia sido adotado pelo grupo, violando também o princípio de impessoalidade, conforme a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
“A opção adotada pela Procuradoria-Geral da República não representou o menor custo possível para os cofres públicos. Ao contrário, garantia aos procuradores participantes o auferimento de vultosas somas a título de diárias, sem que tenham sido minimamente analisadas alternativas mais interessantes sob a perspectiva do Estado”, afirmou o ministro Bruno Dias.