Cristina Kirchner, atual vice-presidente da Argentina, foi condenada a seis anos de prisão pela justiça do país. Ela não será presa por ter foro privilegiado.
Kirchner se pronunciou sobre a condenação e afirmou ser o alvo de uma “máfia judicial”. Ela também destacou que o que pesou na decisão foram a inabilitação dos seus direitos políticos: “A condenação não é de seis anos de prisão. A condenação real é a inabilitação perpétua para cargos políticos eletivos. Quando todos os cargos que acedi foram por voto popular”.
A vice presidente destacou que essa perseguição se deve as suas recentes conquistas eleitorais: “Eles me inabilitam por isso [conquistas políticas], digam o que quiserem dizer. E sabem que vou fazer a mesma coisa que fiz no dia 10 de dezembro de 2015. Lembro quando Daniel Scioli me procurou para propor que eu fosse candidata a deputada para dar força à lista. Não vou submeter a força política que me deu a honra de ser duas vezes presidente e vice-presidente a ser maltratada com ‘candidato condenado’, com ‘inabilitação perpétua’, com ‘administração fraudulenta do Estado'”.
A determinação da justiça da Argentina é vista como mais um episódio de lawfare contra políticos progressistas na América Latina.