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Candidato do PCO-RS ao governo

Cesar Pontes: “estamos construindo o partido para a Revolução”

Cesar Pontes é o candidato do Partido da Causa Operária ao governo do Rio Grande do Sul

Em mais um episódio da série de entrevistas relativas às eleições de 2022, o Diário Causa Operária entrevistou Cesar Pontes, candidato ao Governo do Rio Grande do Sul pelo Partido da Causa Operária (PCO).

Nascido em Porto Alegre, conquistou a licenciatura plena em história, casou-se e corajosamente trocou de papel com a esposa, passando a cuidar dos filhos enquanto ela ficou responsável pelo sustento da família.

Preocupado com a situação política do país, aceitou o desafio de apresentar a política do partido à população gaúcha, buscando fortalecer a luta contra o neoliberalismo e a burguesia que querem destruir o estado e o Brasil.

Diário Causa Operária: Cesar,  para começar pode nos contar um pouco sobre você? Sua história pessoal e sua história na política, na militância. Sua formação, profissão etc.

Cesar Pontes: Meu nome é Cesar Augusto Pontes Ferreira, nascido em Porto Alegre em 1957 ao 10 de janeiro, filho de pais oriundos da classe média pequeno burguesa, sendo o pai funcionário público e a mãe professora primária.  Vivemos sempre no bairro Tristeza em Porto Alegre. Após o casamento, fiquei algum tempo fora do estado. Me formei em história com licenciatura plena e por quase toda vida dediquei à criação dos filhos devido ao fato da esposa ser psiquiatra e em condições de ter melhor salário, inclusive como professora, decidimos trocar os papéis, eu em casa cuidando dos filhos e da casa enquanto que ela garante o sustento da família

Diário Causa Operária: Você comentou que está desempregado agora. Qual a política do Partido em relação a isso? Como vocês enxergam essa crise no Brasil nos dias de hoje?

Cesar Pontes: Estou muito preocupado com a situação do país e espero que tenhamos espaço para falar das propostas políticas do partido, principalmente para o desemprego. Ela que é muito interessante, pois propõe uma redução do número de horas trabalhadas, para 35 horas semanais sem redução dos salários, também um reajuste de 100% dos salários, possibilitando contratação de maior número de desempregados, reduzindo o desemprego.

Diário Causa Operária: No Sul, temos o caso especial de Eduardo Leite, candidato ex-preferido da Terceira Via que foi descartado. O que você pode nos dizer sobre a atuação dele no governo?

Cesar Pontes: Eduardo Leite (PSDB), o chamamos de “playboy” pois foi totalmente fabricado pela propaganda, teve um governo acentuadamente burocrático que manteve os interesses da classe que o colocou no poder, a burguesia. Para os professores do estado ele foi muito problemático e não acrescentou nada ao que o antigo já tivesse feito. Foi um péssimo governo para os trabalhadores mas muito bom para a burguesia neoliberal.

Diário Causa Operária: Além disso, temos várias outras candidaturas da esquerda, como a do PCB e do PSOL. Por que a sua candidatura do PCO se destaca dentre essas?

Cesar Pontes: Tanto o PCB quanto o PSOL são partidos que fazem o jogo burguês, procuram adquirir alguma força no parlamento e apostam na resolução dos problemas a conta gotas através de negociações e acreditando nas instituições, algo muito diferente do que nós pensamos. Somos um partido realmente revolucionário, eles estão demonstrando que não são e até evitam de falar nisso por sentir medo de serem rechaçados pelo público. As pessoas têm uma visão completamente distorcida a respeito do comunismo e da revolução.

Diário Causa Operária: Você participou da luta contra o golpe, não é? Qual é o papel da mobilização popular na sua candidatura? Em outras palavras, como o PCO se coloca durante as eleições na luta contra o golpe?

Cesar Pontes: Muitos partidos de esquerda ficaram numa posição dúbia. Uns negando o golpe e outros assumindo a existência só muito tempo depois de ter ocorrido, como nos casos do PSOL e PC do B.  O papel da mobilização é importantíssimo e essencial, porque representa  a única força que temos para lutar contra o golpe e  vencer. Se a manifestação não for forte, pujante, barulhenta e organizada, não temos como nos defender dos ataques que estão sendo feitos, desde os primeiros que ocorreram contra os governos do PT, que foi a ação 470 que procurou solapar o governo e sua credibilidade apresentando-o como corrupto, depois veio a operação lava-jato que desembocou na deposição da presidenta Dilma, legitimamente eleita, finalmente com a prisão de Lula para o impedir de participar das eleições de 2018. Estamos construindo o partido para a Revolução!

A arte da insurreição, com Rui Costa Pimenta - Universidade Marxista - 25/08/22

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