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Reforma agrária já!

Candidaturas do PCO são declaração de guerra ao latifúndio

O latifúndio sempre foi o maior impecilio para o desenvolvimento capitalista

Um partido político que se propõe a defender a classe trabalhadora na luta de classes, precisa deixar muito clara sua política e se organizar como um partido revolucionário. Afinal de contas a experiência de séculos de lutas entre os trabalhadores e os capitalistas e a teoria revolucionária deixaram claro que o destino da sociedade humana é chegar ao socialismo em algum momento da história. 

Por isso o partido que quer ser representante dos trabalhadores só poderá ter êxito se for organizado de forma revolucionária, estando preparado para esse momento que é inevitável, caso contrário estará distante da classe operária quando chegar o momento da revolução.

As eleições são apenas e tão somente um desses aspectos da luta de classe. E elas se dão dentro da estrutura organizacional do capitalismo imperialista que é o estado burguês. Por isso não podemos ter ilusões com possíveis resultados eleitorais, tudo acontece sob o controle absoluto do imperialismo em todos os países do mundo. E convenhamos, após ter chegado ao poder pelas armas nas revoluções burguesas nos EUA, Inglaterra, França e etc. não iriam correr o risco de perder o poder do estado nos votos em eleições.

O PCO comparece às eleições para denunciar o esquema dos poderosos contra os trabalhadores e suas organizações. Somos um partido combativo, operário e militante que se apresenta como a verdadeira expressão da luta da classe operária contra a burguesia.

Agindo assim estamos deixando claro para os trabalhadores onde queremos chegar e apontamos o caminho após cada manobra do imperialismo para nos derrotar. O reconhecimento dessa política virá expressa na crescente adesão dos operários a ela e aumento do número de filiados militantes, coisa que está acontecendo e se mostra visível. 

Em particular as candidaturas que estão associadas ao combate às arbitrariedades, invasões e assassinatos por parte do latifúndio e do estado burguês contra os pequenos proprietários e povos indígenas, têm se destacado em relação às demais da esquerda. 

As lideranças de esquerda compraram a ideia que os latifundiários e capitalistas venderam, através da imprensa oficial do imperialismo, de que a luta no campo precisa ser feita dentro de uma suposta e surreal “democracia” que ninguém nunca viu nada parecido. 

Que não devemos nos igualar aos “malvados” mas bem armados que dia a dia e por décadas vem praticando verdadeiro extermínio de famílias camponesas e indígenas. Que deveríamos travar uma luta com “rosas, amor e bons modos” para vencer as armas usadas pelos latifundiários. E assim passaram a acreditar que as flores irão vencer o canhão, na mais profunda fantasia da “terra do nunca”, e a realidade fica bem longe disso. As balas matam de verdade, não de faz de contas.

Essa política do fique em casa (em suposta segurança) e não entrar em confronto com os opressores está presente em quase toda a esquerda, e até agora o resultado tem sido a continuidade de tiroteios contra camponeses e indígenas, com inúmeras mortes, mas do outro lado, o dos latifundiários não há nenhuma baixa. Luta desigual essa, não acham? 

Só morrem trabalhadores camponeses e indígenas e nada de nada contra os latifundiários. Nem demarcação das terras indígenas, reintegração de posse para pequenos agricultores expulsos das terras a bala pelos latifundiários, e menos ainda a reforma agrária, fundamental para o desenvolvimento industrial do país. 

O PCO tem em seu programa a defesa da reforma agrária, terra para quem precisa dela, no campo e na cidade com o confisco do latifúndio. Lembrando que todas as revoluções burguesas acabaram com os latifúndios e a produção agrícola ficou concentrada em pequenas e médias propriedades. 

Ainda hoje o capitalismo dos países em desenvolvimento financia fortemente o latifúndio, que tem capital e acesso fácil a máquinas, fertilizantes, as melhores sementes e produzem para exportação. E quase nada fazem para desenvolver os pequenos agricultores e indígenas que não têm acesso a nada disso. Essa política quer perpetuar o subdesenvolvimento, que favorece o imperialismo e deixa o atraso presente na vida nacional desses países.

As ilusões não têm limites para a esquerda bem pensante. Pensam em entregar a Amazônia ao imperialismo para que eles cuidem bem dela, pasmem, aceitam de bom tom entregar a gigantesca reserva em minerais, de ouro, de nióbio, de petróleo junto com quase metade do território nacional para o imperialismo “cuidar bem dele”. Isso é um ato de extrema loucura, só pode. É como entregar metade de sua casa para terceiros de graça, e junto os familiares que nela habitam, só pode ser brincadeira isso.

Nossos candidatos têm propostas diferentes, muito diferentes disso. Os companheiros sentem na pele os ataques da direita e são lideranças em seus locais na luta por um governo dos trabalhadores. Somente o PCO está lançando candidatos que são a expressão real do enfrentamento do povo com os poderosos. Vejam nossos candidatos.

Jairo Palheta da Silva tem 43 anos. É natural de Macapá. É agricultor familiar trabalhando na produção de macaxeira e maxixe, assentado pelo INCRA no assentamento federal Raimundo Osmar Ribeiro desde 2017. Dirigente do movimento de sem terra Frente Nacional de Luta (FNL) é morador do conjunto habitacional Cidade Macapaba, na zona Noroeste da Capital, Coordenou o movimento dos sem teto em Macapá, de 2011 a 2017, liderando 3 ocupações na área urbana, com movimentos vitoriosos em ilha Mirim e Infraero. Candidato ao governo do Amapá.

Carmen Hannud tem 31 anos, é natural de São Paulo, professora universitária, foi demitida por perseguição política, depois do anúncio de sua candidatura. Dirigente do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) no Tocantins e militante junto à causa indígena no mesmo Estado. Candidata ao governo do Tocantins.

Magno Souza, índio Guarani, tem 38 anos . É lavrador e morador da retomada Aratikuty, em Dourados (MS). Magno é o guerreiro da ocupação, posição de liderança na defesa de sua comunidade e membro dirigente do comitê de luta de Dourados. Conhece na pele a brutalidade dos governos do MDB e do PSDB contra os índios do MS, desde a violência do aparato de repressão até a negação de serviços essenciais, como moradia, água encanada, saúde e educação indígenas, energia elétrica, transporte e tudo mais. A candidatura de Magno está à serviço da luta contra os crimes do Estado e do latifúndio contra os índios e todo o povo trabalhador. Candidato ao governo de Mato Grosso do Sul.

Adriano Trajano da Conceição tem 49 anos, é natural de Campina Grande, onde reside. É camponês e integra o Comitê de Luta, que organizou mobilizações pela liberdade de Lula e por Fora Bolsonaro. Candidato ao governo da Paraíba.

Estes e os demais candidatos do PCO colocam sua candidatura a serviço da luta pela reforma agrária com expropriação do latifúndio, da luta por Moradia e por reforma urbana sob o controle popular, da defesa da mobilização dos contra os crimes do Estado e do latifúndio contra os povos indígenas, camponeses e todo o povo trabalhador e da união por Lula presidente e por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.

E não tenhamos dúvida, dado o alto grau de matança por parte do latifúndio,  é fundamental o armamento dos trabalhadores do campo, criação de comitês de autodefesa dos índios e dos camponeses, industrialização do campo com o estado levando infraestrutura, tecnologia, escolas, hospitais, transporte etc.

Além disso, defendemos redução da jornada de trabalho para 35 h/semanais sem redução do salário, para combater o desemprego, escala móvel de salários, com gatilho salarial, para reduzir o efeito da inflação. O fim da PM, liberdade de expressão e de organização sindical e partidária, direito de greve, e liberdade de organização partidária.

O PCO não tem medo de enfrentar a direita, não se curva aos ataques nem dos tucanos nem dos bolsonaristas. Segue sem alterar sua política e seus princípios nas ruas em defesa dos trabalhadores. O caminho de libertação da miséria passa pelo PCO.

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