A candidatura de Lula segue a tendência de ser a única de esquerda, popular, anti-imperialista e também anti-Lava Jato, a operação corrupta que, com apoio do imperialismo americano, da direita e dos grandes meios de comunicação, dominou as instituições jurídicas no Brasil a partir de 2014 e perseguiu adversários políticos, sobretudo Lula, que injustamente ficou preso por 580 dias na masmorra da Polícia Federal.
A Operação Lava jato foi mais uma ferramenta do imperialismo para, com um discurso falso-moralista de combate à corrupção, aplicar golpes nos governos nacionalistas e dominar o patrimônio local através da adoção de suas políticas neoliberais de privatização, corrupção, fome e miséria.
Nessa semana, Cristiano Zanin, advogado de Lula, rebateu mais uma vez nas suas redes sociais (compartilhada por Lula) o juiz parcial, suspeito (segundo o próprio STF, que também participou do golpe contra Dilma e Lula), desmoralizado, capacho do imperialismo, Sérgio Moro (Podemos):
“O fato de Sérgio Moro acreditar, até hoje, que travou um embate com a defesa do Presidente Lula já denota que ele estava errado o tempo todo: em postura, em alçada e em noção de Direito. O STF já encerrou esse debate: juiz parcial não tem lugar de fala”.
O juiz parcial havia criticado o grupo jurídico Prerrogativas. “Leio na Folha que o líder do clube dos advogados pela impunidade (“o crime já aconteceu, o que adianta punir?”) é contra o meu projeto de reforma da Justiça. Pelo jeito, estamos mesmo fazendo a coisa certa já que os advogados de corruptos são contra”, disse Moro em seu twitter.
O ex-juiz e ex-Ministro da Justiça do fascista Bolsonaro, a quem ele beneficiou para ganhar as eleições manipuladas de 2018, quer – a serviço dos americanos – “reformar” a Justiça para “combater” a corrupção, sendo ele e seus correligionários os principais corruptos do País.
O grupo Prerrogativas desafiou Moro para um debate, mas ele não aceitou, alegando debater apenas com Lula.
Sérgio Moro será o candidato da Lava Jato para continuar corrompendo a justiça, deturpando-a ainda mais, interpretando a lei conforme seus interesses escusos para perseguir adversários, sobretudo os nacionalistas, e entregar todo patrimônio nacional ao capital financeiro internacional. Todos os partidos de direita apoiaram a operação, inclusive partidos de esquerda, como o PSOL, e figuras políticas como Marcelo Freixo (hoje no PSB), Guilherme Boulos (PSOL), Luciana Genro (PSOL) e outros também apoiaram, pois o foco das operações era o Partido dos Trabalhadores (que estava no poder), por cujos eleitores aquela esquerda-abutre luta para conquistar, abandonando o PT diante de um violento golpe que vem prejudicando diariamente o País e aumentando a crise política desde 2016.
A candidatura e vitória de Lula representam a luta do povo e a derrota do golpe de Estado. É preciso que todas as associações, políticos e partidos de esquerda sejam contra qualquer tipo de reforma na justiça e outras instituições sem o controle do povo, pois o que vier da direita será em favor do imperialismo.
Hoje a esquerda pequeno-burguesa, na ânsia de derrotar a hegemonia política do PT, acaba colaborando com os golpistas, como um cafajeste do tipo Sérgio Moro, que já deveria estar preso por todo tipo de crime realizado no processo-farsa contra Lula.