Fernando Haddad (PT) participou de um almoço nesta sexta-feira (25) organizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). A imprensa, inimiga do PT, especulava que o ex-prefeito de São Paulo poderia assumir o Ministério da Fazenda, recebendo a bênção dos banqueiros.
Contudo, segundo essa mesma imprensa golpista, os banqueiros não gostaram do posicionamento de Haddad, apesar de ser reconhecidamente um direitista e de ter defendido uma reforma tributária.
Conforme reportagem do Estado de S.Paulo, o fato de Haddad não ter defendido uma política de austeridade fiscal para sanar o suposto “rombo das contas públicas” desagradou os banqueiros. O Estadão, órgão desses mesmos banqueiros, disse ─ ria, leitor, ria! ─ que esse tal rombo é “uma das maiores preocupações do mercado financeiro neste momento” (embora os banqueiros suguem mais de 50% do orçamento federal ao receberem o pagamentos dos juros e amortizações da dívida pública).
Após o discurso de Haddad, a Bolsa caiu mais de 2%, enquanto o dólar subiu ─ claras sinalizações daqueles que comandam a economia mundial de que não aceitam o petista no Ministério da Fazenda. O que eles querem é um vampiro neoliberal que não tenha nenhuma relação com a esquerda, com o PT e muito menos com os trabalhadores. Querem um fantoche para a pasta, o que Lula tem indicado que não aceitará ─ afinal, ele é quem deveria escolher, pois é o presidente da República ─ e por isso está sendo tão atacado pela burguesia.