França

Atos e greves: a França pega fogo com a chegada do inverno

Acirra a luta contra o imperialismo

  Neste domingo(16), Paris foi marcada por protestos contra alta de preços na França. A mobilização foi liderada pelo líder de esquerda Jean-Luc Mélénchon do partido França Insubmissa, apoiado pelos Verdes, Comunistas e Socialistas, e pela vencedora do prêmio nobel de literatura: Annie Ernaux, além da presença dos ilustres “coletes amarelos”, grupo de trabalhadores que colocaram o governo de Emmanuel Macron em crise em 2018. Foram cerca de 140 mil pessoas que saíram às ruas, contra o aumento de custo de vida e mudanças climáticas. 

  Os trabalhadores das empresas de energia TotalEnergies e Esso- ExxoMobil já haviam iniciado greves para receber aumento, pois as empresas estavam faturando super lucros e não aumentavam os salários, quando a inflação chegava em 6,2%.

Segundo a EuroStat, a União Européia(UE), se encontra com uma inflação de 10,1%, essa situação crítica na economia está colocando os trabalhadores em primeiro plano na política, estes, são os únicos que podem colocar o regime em cheque, como dizia Lênin: “não há nada mais revolucionário que a inflação”.  

  Um dos grandes responsáveis por essa crise na Europa é o embargo à Rússia pelo imperialismo, o que transformou Putin no homem que colocou a Europa de joelhos, desestabilizou o regime capitalista europeu e, acirrou a luta contra o imperialismo, a luta de todos os trabalhadores do mundo. As sanções contra a Rússia, colocaram a Europa em uma situação de crise inédita, e o povo, sentindo as consequências, balançaram o regime contribuindo com a crise, em vários países, os trabalhadores estão às ruas contra a organização criminosa OTAN e os altos preços da energia e alimentos, eles reconhecem o verdadeiro inimigo dos proletários. 

  Essa situação demonstra o quão progressista é a operação militar russa na Ucrânia, representa todos os países que sofrem na mão das potências imperialistas, não é apenas a luta da Rússia, é a luta dos países oprimidos da América, do continente Africano e do continente Asiático além ,é claro, de escancarar a crise do domínio Norte-Americano, aliviando a situação de países sufocados, por exemplo a Venezuela, que estava sofrendo inúmeras sanções, agora com a crise de combustível fóssil, exporta petróleo para os EUA nas suas condições, a economia venezuelana respira. 

  Os partidos de esquerda precisam apoiar incondicionalmente a Rússia e a guerra contra o imperialismo, e organizar as mobilizações de massas, esse é o fator determinante da política revolucionária, colocando em pauta todos os inimigos da classe trabalhadora. 

WINTER IS COMING…

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