No dia 2 de julho, acontecerão, em Salvador, os tradicionais eventos em comemoração à Independência da Bahia. Independência essa conquistada no ano de 1823 por meio da luta de grupos favoráveis à libertação do estado, e do Brasil de conjunto, contra os apoiadores da então Coroa portuguesa.
Para essa data histórica, está confirmada a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de Bolsonaro (PL) e de representantes da terceira via, entre eles, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), que realizarão atos em diversos locais da cidade.
Atividades eleitorais
Em primeiro lugar, Jair Bolsonaro, que segue abertamente em campanha desde o primeiro dia de seu governo ilegítimo em 2018, participará de uma motociata, que sairá do Farol da Barra às 8:00 horas. Esse ato, que compreenderá cerca de 14 km até o Parque dos Ventos, será composto por apoiadores e por demais golpistas, como por exemplo, o ex-ministro João Roma (PL).
O ex-presidente Lula fará um ato no estacionamento da Arena Fonte Nova e contará ainda com a presença do atual governador Rui Costa (PT) e do senador Otto Alencar (PSB), apenas para citar alguns. Embora o ato não acontecerá em local fechado, como tem ocorrido geralmente, será necessário o credenciamento para aqueles que desejarem participar.
Vale lembrar, que tais acontecimentos deveriam ser verdadeiros atos, mobilizações públicas, e não eventos restritos ao povo. Até porque, como bem se sabe, a eleição do companheiro Lula é a única que poderá concretamente impedir ainda mais o retrocesso da política de ataque à classe trabalhadora em curso desde o Golpe de 2016. E, para tal, é preciso uma mobilização de massas em todo o Brasil.
Ciro Gomes, por sua vez, participará de uma caminhada pelo Centro Histórico da cidade e, como tem feito sempre que a oportunidade se mostrou, provavelmente fará, mais uma vez, o papel de atacar a campanha de Lula em benefício da farsa da terceira via.
Simone Tebet, a latifundiária “amiga das mulheres”, principal aposta da burguesia e queridinha dos banqueiros, ao que tudo indica, tentará levar adiante sua política demagógica e identitária de que representa a saída para a polarização da atual conjuntura política nacional.
Lula presidente
Visto o momento atual de agudo desemprego, ataques e demais violências perpetradas contra a classe trabalhadora, é necessário que os Comitês de Luta, movimentos sociais e sindicatos se façam presentes para fortalecer a luta por Lula presidente. É só com o apoio expressivo das ruas que Lula conseguirá ser eleito e barrar essa política genocida levada a cabo pelo bolsonarismo e pela burguesia com aval do imperialismo.